Epistáxis pós cirurgia nasal: Incidência e fatores de risco

Objetivo: Determinar a incidência de epistáxis pós cirurgia nasal assim como possíveis fatores de risco para a ocorrência da mesma. Material e Métodos: Estudo retrospectivo dos doentes submetidos a cirurgia nasal no serviço de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho n...

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Main Authors: Isabel Pinto, Francisco Monteiro, Nuno Lima, Diamantino Helena, Artur Condé
Format: Article
Language:English
Published: Portuguese Society of Otolaryngology and Head and Neck Surgery 2019-03-01
Series:Revista Portuguesa Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Subjects:
Online Access:https://journalsporl.com/index.php/sporl/article/view/2960
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Description
Summary:Objetivo: Determinar a incidência de epistáxis pós cirurgia nasal assim como possíveis fatores de risco para a ocorrência da mesma. Material e Métodos: Estudo retrospectivo dos doentes submetidos a cirurgia nasal no serviço de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho num período de 16 meses. Resultados: Foram considerados um total de 412 doentes. A incidência de epistáxis foi de 4,6%. As cirurgias que mais frequentemente apresentaram hemorragia foram a septoplastia (57,9%) seguida da septoplastia com cirurgia endoscópica nasossinusal (31,6%). Dos possíveis fatores de risco estudados apenas o tipo de tamponamento apresentou uma associação estatisticamente significativa com a ocorrência de epistáxis (p=0,011). Conclusão: A epistáxis pós cirurgia nasal é um evento infrequente. Alguns dos fatores considerados classicamente de risco para a ocorrência de epistáxis em doentes sem história de cirurgia nasal prévia poderão não se aplicar à hemorragia que ocorre após a sua realização.
ISSN:2184-6499