Dualidades e aparentes contradições na poesia de Carlos Drummond de Andrade

A partir da análise dos poemas “Os ombros suportam o mundo”, presente no livro Sentimento do Mundo (1940), e “Mas viveremos”, publicado em A Rosa do Povo (1945), de Carlos Drummond de Andrade, é possível refletir sobre a aparente contradição e dualidade drummondianas, sendo uma problemática não excl...

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Bibliographic Details
Main Author: Júlia Cristina Willemann Schutz
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2018-03-01
Series:Boletim de Pesquisa NELIC
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/nelic/article/view/54750
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Description
Summary:A partir da análise dos poemas “Os ombros suportam o mundo”, presente no livro Sentimento do Mundo (1940), e “Mas viveremos”, publicado em A Rosa do Povo (1945), de Carlos Drummond de Andrade, é possível refletir sobre a aparente contradição e dualidade drummondianas, sendo uma problemática não exclusiva de um livro, mas que perpassa muitas de suas obras e demonstra, de certa forma, o amadurecimento da voz do poeta. Ainda, tais poemas, de certa maneira, se espelham não somente por evidenciarem essa suposta contradição, mas também pelo uso de determinadas imagens que revelam um procedimento de mobilização de um eixo temático que alude à possibilidade do “sim” e do “não” simultaneamente por meio da palavra, na poesia. Para além disso, é igualmente possível traçar uma linha do tempo através deles, visto que trazem imagens do passado, do presente e, ainda, do futuro, numa ponderação sobre uma constante passagem.
ISSN:1518-7284
1984-784X