Análise dos remanescentes florestais da bacia hidrográfica do rio Tibagi – Paraná, utilizando sistemas de informação geográfica

  O processo de desmatamento tanto mundial quanto regional tem ocasionado diversos distúrbios nos ecossis­temas. Este trabalho tem como proposta um estudo da espacialização dos remanescentes florestais da bacia hidrográfica do rio Tibagi-PR, com enfoque no tamanho dos fragmentos, já que são dados im...

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Main Authors: Graziele Hernandes Volpato, Mirian Vizintim Fernandes Barros
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Londrina 2011-05-01
Series:Geografia (Londrina)
Online Access:https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/8581
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Description
Summary:  O processo de desmatamento tanto mundial quanto regional tem ocasionado diversos distúrbios nos ecossis­temas. Este trabalho tem como proposta um estudo da espacialização dos remanescentes florestais da bacia hidrográfica do rio Tibagi-PR, com enfoque no tamanho dos fragmentos, já que são dados importantes para subsidiar propostas de planejamento, manejo e conservação, ou de implantação e ampliação de áreas para a preservação dos recursos naturais. No desenvolvimento do trabalho foi utilizada a Carta de Uso e Ocupação do Solo da Bacia do Rio Tibagi, na escala 1:250.000, elaborada a partir de dados do LANDSAT TM 5, em formato analógico. Esta foi escanerizada e integrada ao programa SPRING, onde foi executados a edição vetorial, o cálculo de área das classes e a reclassificação, objetivando reconhecer e localizar os remanescente florestais. A bacia ocupa 12,6% da área do estado e apresenta 9,3% de mata natural, com 985 fragmentos, sendo que 894 apresentam tamanho entre o intervalo 0,003595 Km2 e 4,623595 Km2. É no alto Tibagi onde ocorre a maior concentração de fragmentos, distribuídos irregularmente; na parte do baixo Tibagi e ao longo do rio a presença destes são quase inexistentes, influenciando na falta de corredores florestais, o que demonstra a necessidade da criação de novos planos de manejo e de áreas prioritárias.    
ISSN:2447-1747