Anisotropia de raios cósmicos observada pela Rede Global de Detectores de Múons

Os raios cósmicos galácticos são partículas carregadas compostas principalmente por prótons, que entram na Heliosfera e são modulados pela atividade solar. Ao ingressar na atmosfera da Terra e colidir com as moléculas presentes no ar, produzem os denominados raios cósmicos secundários, classificados...

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Main Authors: Jesus Alberto Nuñez, Alisson Dal Lago, Marlos Rockenbach
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Física 2024-12-01
Series:Revista Brasileira de Ensino de Física
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172024000100484&lng=pt&tlng=pt
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Summary:Os raios cósmicos galácticos são partículas carregadas compostas principalmente por prótons, que entram na Heliosfera e são modulados pela atividade solar. Ao ingressar na atmosfera da Terra e colidir com as moléculas presentes no ar, produzem os denominados raios cósmicos secundários, classificados em três componentes: hadrônica, eletromagnética e muônica. Para medir os múons, neste trabalho são utilizados os detectores de múons produzidos a partir de prótons com energia média de 50 GeV, especificamente os detectores que formam a Rede Global de Detectores de Múons (GMDN). Uma das formas de estudar a modulação dos raios cósmicos na Heliosfera é utilizar a anisotropia dos raios cósmicos calculada a partir dos dados fornecidos pela GMDN, a qual depende de fatores espaciais e temporais, além de efeitos atmosféricos como a pressão e temperatura atmosféricas. Para calcular a anisotropia utiliza-se a resolução de equação linear pelo Método dos Mínimos Quadrados.
ISSN:1806-9126