Jornalismo esportivo e acionamento da memória: o “Maracanazo” 20 anos depois

O objetivo deste artigo é analisar o discurso jornalístico sobre a partida entre Brasil e Uruguai na Copa de 1970 na imprensa Uruguaia. A narrativa em torno desta partida suscita reflexões sobre a relação entre imprensa, memória e “construção” de rivalidades. Brasil e Uruguai não se enfrentavam em u...

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Main Authors: Ronaldo Helal, Álvaro Vicente do Cabo
Format: Article
Language:Gujarati
Published: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) 2014-03-01
Series:Estudos de Sociologia
Online Access:https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revsocio/article/view/235271
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Summary:O objetivo deste artigo é analisar o discurso jornalístico sobre a partida entre Brasil e Uruguai na Copa de 1970 na imprensa Uruguaia. A narrativa em torno desta partida suscita reflexões sobre a relação entre imprensa, memória e “construção” de rivalidades. Brasil e Uruguai não se enfrentavam em uma Copa desde 1950, em confronto que ficou conhecido no Uruguai como “Maracanazo”, pois a equipe uruguaia sagrou-se campeã derrotando os brasileiros na casa do rival. O que seria uma simples disputa de futebol adquire dramaticidade no discurso jornalístico e serve de subsídio para que investiguemos o olhar do outro e o papel da imprensa na “construção” da memória e de elementos de identidades nacionais. A narrativa sobre a partida Brasil 3 x 1 Uruguai é apenas mais um exemplo de como o futebol pode ser abordado e reconfigurado simbolicamente em um curto espaço de tempo e como ele está presente no senso comum e na memória coletiva das nações.
ISSN:1415-000X
2317-5427