“EU ESTOU SENDO TEMIDA, EU SOU A PROFESSORA BICHO PAPÃO”
Este artigo tem como objetivo analisar narrativas de professoras que expressam algumas ações menores impulsionadas por acontecimentos no cotidiano de uma escola de Educação Infantil, situada em um município no interior do estado do Rio Grande do Sul. Como estratégia metodológica e analítica, utiliz...
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| Main Authors: | , , |
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| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Universidade Estadual de Maringá
2025-06-01
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| Series: | Imagens da Educação |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/74826 |
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| Summary: | Este artigo tem como objetivo analisar narrativas de professoras que expressam algumas ações menores impulsionadas por acontecimentos no cotidiano de uma escola de Educação Infantil, situada em um município no interior do estado do Rio Grande do Sul. Como estratégia metodológica e analítica, utilizamos a investigação narrativa. Para a produção de dados, realizamos entrevistas narrativas, encontros narrativos, diário de campo e outras fontes de dados narrativos. O estudo problematizou algumas ações emergentes do cotidiano escolar, as quais tomamos como educações menores, que promoveram o debate das questões de gênero e de sexualidade na EMEI pesquisada. Reconhecemos a escola implicada nas três características centrais de uma educação menor: desterritorialização, ramificação política e valor coletivo. Desse modo, embora as ações sejam singulares e partam de um ato individual, de algum modo, causam transformações no coletivo. Por fim, constatamos que as estratégias de resistência produzidas pelas professoras na EMEI surgiram da observação e escuta das crianças, logo, são as crianças que cavam as brechas para que o menor seja acionado no espaço da escola.
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| ISSN: | 2179-8427 |