WhatsApp, desinformação e infodemia: o “inimigo” criptografado
Em meio à pandemia da Covid-19 a questão da informação ganhou centralidade no Brasil, já que notícias falsas sobre o vírus e a negação da ciência podem levar pessoas à morte. Observou-se que elevado número de “fake news” divulgadas, mesmo em um assunto tão delicado, contribuiu para a criação de um a...
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Format: | Article |
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Published: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Ibict/UFRJ
2022-05-01
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Series: | Liinc em Revista |
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description | Em meio à pandemia da Covid-19 a questão da informação ganhou centralidade no Brasil, já que notícias falsas sobre o vírus e a negação da ciência podem levar pessoas à morte. Observou-se que elevado número de “fake news” divulgadas, mesmo em um assunto tão delicado, contribuiu para a criação de um ambiente social de infodemia e desinformação. Nesse artigo a proposta é realizar uma reflexão sobre o tensionamento informação/desinformação, potencializado com a popularização da internet e das redes sociais digitais. O foco do estudo empírico é o chamado “Gabinete do Ódio” e as circulações a ele associadas que ocorreram por meio do aplicativo de conversas WhatsApp. Para isso, recorre-se em termos metodológicos à Pesquisa Documental (Gil, 2008), tendo como universo de pesquisa sites on-line que fornecerão a materialidade da investigação e vídeos veiculados em telejornais da Rede Globo com temáticas relacionadas ao WhatsApp, Gabinete do Ódio e notícias falsas. Para o tratamento desse material será utilizada a Análise da Materialidade Audiovisual (Coutinho, 2016; 2018), método de investigação que busca compreender as complexidades de conteúdos telejornalísticos como uma unidade de texto e paratexto. Os resultados preliminares apontam para as dificuldades de se identificar e mensurar conteúdos falsos propagados no WhatsApp, sendo um dos espaços de maior atuação do Gabinete do Ódio |
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publisher | Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Ibict/UFRJ |
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series | Liinc em Revista |
spelling | doaj-art-8f8e9b2d3dc24f1f85675ee70377b56c2025-02-04T20:13:26ZengPrograma de Pós-Graduação em Ciência da Informação Ibict/UFRJLiinc em Revista1808-35362022-05-01181e5916e591610.18617/liinc.v18i1.59168343WhatsApp, desinformação e infodemia: o “inimigo” criptografadoGustavo Teixeira de Faria Pereira0https://orcid.org/0000-0002-5185-284XIluska Maria da Silva Coutinho1https://orcid.org/0000-0001-5597-9453Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, BrasilPrograma de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, BrasilEm meio à pandemia da Covid-19 a questão da informação ganhou centralidade no Brasil, já que notícias falsas sobre o vírus e a negação da ciência podem levar pessoas à morte. Observou-se que elevado número de “fake news” divulgadas, mesmo em um assunto tão delicado, contribuiu para a criação de um ambiente social de infodemia e desinformação. Nesse artigo a proposta é realizar uma reflexão sobre o tensionamento informação/desinformação, potencializado com a popularização da internet e das redes sociais digitais. O foco do estudo empírico é o chamado “Gabinete do Ódio” e as circulações a ele associadas que ocorreram por meio do aplicativo de conversas WhatsApp. Para isso, recorre-se em termos metodológicos à Pesquisa Documental (Gil, 2008), tendo como universo de pesquisa sites on-line que fornecerão a materialidade da investigação e vídeos veiculados em telejornais da Rede Globo com temáticas relacionadas ao WhatsApp, Gabinete do Ódio e notícias falsas. Para o tratamento desse material será utilizada a Análise da Materialidade Audiovisual (Coutinho, 2016; 2018), método de investigação que busca compreender as complexidades de conteúdos telejornalísticos como uma unidade de texto e paratexto. Os resultados preliminares apontam para as dificuldades de se identificar e mensurar conteúdos falsos propagados no WhatsApp, sendo um dos espaços de maior atuação do Gabinete do Ódiohttps://revista.ibict.br/liinc/article/view/5916desinformaçãowhatsappinfodemiacovid-19gabinete do ´ódio |
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