Técnicas de randomização e alocação para estudos clínicos
Resumo Estudos de intervenção requerem que todos os participantes sejam provenientes da mesma população, com alocação aleatória aos grupos de intervenção (GI) para garantir comparabilidade. A randomização é fundamental para minimizar fatores de confusão, permitindo que diferenças nos resultados seja...
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Format: | Article |
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Published: |
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
2025-01-01
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Series: | Jornal Vascular Brasileiro |
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author | Anna Carolina Miola Ana Cláudia Cavalcante Espósito Hélio Amante Miot |
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description | Resumo Estudos de intervenção requerem que todos os participantes sejam provenientes da mesma população, com alocação aleatória aos grupos de intervenção (GI) para garantir comparabilidade. A randomização é fundamental para minimizar fatores de confusão, permitindo que diferenças nos resultados sejam atribuídas à intervenção. A randomização simples é eficaz para amostras grandes (>100 por grupo), mas amostras menores podem exigir randomização em blocos ou estratificada para equilibrar os tamanhos dos grupos e as covariáveis. Quando a randomização não é viável, métodos quasi-randomizados (como baseados em datas ou ordem de inclusão) podem ser utilizados, mas devem ser acompanhados de ajustes multivariados. Além disso, o cegamento e a ocultação da alocação aumentam a validade interna e a reprodutibilidade. A ocultação da alocação (ex.: envelopes lacrados) evita vieses durante a designação dos participantes, enquanto o cegamento reduz vieses de detecção e desempenho. Descrições metodológicas detalhadas em registros de ensaios clínicos e publicações aumentam a confiabilidade e a reprodutibilidade dos estudos, destacando a importância de um planejamento rigoroso e de relatórios transparentes em pesquisas de intervenção. Este artigo revisa os principais conceitos de randomização, cegamento e ocultação de alocação em estudos de intervenção. |
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institution | Kabale University |
issn | 1677-7301 |
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publisher | Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) |
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series | Jornal Vascular Brasileiro |
spelling | doaj-art-7da07636351743088b5f41912f6ab92d2025-01-21T07:36:05ZengSociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)Jornal Vascular Brasileiro1677-73012025-01-012310.1590/1677-5449.202400461Técnicas de randomização e alocação para estudos clínicosAnna Carolina Miolahttps://orcid.org/0000-0001-8926-734XAna Cláudia Cavalcante Espósitohttps://orcid.org/0000-0001-9283-2354Hélio Amante Miothttps://orcid.org/0000-0002-2596-9294Resumo Estudos de intervenção requerem que todos os participantes sejam provenientes da mesma população, com alocação aleatória aos grupos de intervenção (GI) para garantir comparabilidade. A randomização é fundamental para minimizar fatores de confusão, permitindo que diferenças nos resultados sejam atribuídas à intervenção. A randomização simples é eficaz para amostras grandes (>100 por grupo), mas amostras menores podem exigir randomização em blocos ou estratificada para equilibrar os tamanhos dos grupos e as covariáveis. Quando a randomização não é viável, métodos quasi-randomizados (como baseados em datas ou ordem de inclusão) podem ser utilizados, mas devem ser acompanhados de ajustes multivariados. Além disso, o cegamento e a ocultação da alocação aumentam a validade interna e a reprodutibilidade. A ocultação da alocação (ex.: envelopes lacrados) evita vieses durante a designação dos participantes, enquanto o cegamento reduz vieses de detecção e desempenho. Descrições metodológicas detalhadas em registros de ensaios clínicos e publicações aumentam a confiabilidade e a reprodutibilidade dos estudos, destacando a importância de um planejamento rigoroso e de relatórios transparentes em pesquisas de intervenção. Este artigo revisa os principais conceitos de randomização, cegamento e ocultação de alocação em estudos de intervenção.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492024000100404&lng=pt&tlng=ptRandomizaçãoOcultação de AlocaçãoEstudos de IntervençãoRedução de ViésValidade Metodológica |
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