Desvantagem, fadiga vocal e qualidade de vida em voz em pacientes com Esclerose Múltipla

RESUMO Objetivo descrever características sociodemográficas de indivíduos com esclerose múltipla, correlacionar e comparar a fadiga, desvantagem vocal e a qualidade de vida em voz de indivíduos com e sem a doença. Método Estudo transversal, quantitativo e com 52 voluntários com esclerose múltipla...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Raí dos Santos Santiago, Jaya Miranda Carvalho de Araújo, Márcia Helena Cassago Nascimento, Carolina Fiorin Anhoque, Alana Tagarro Neves, Gabriel Trevizani Depolli, Bruno Batitucci Castrillo, Paula Zago Melo Dias, Regina Eliza Albano Vanzo, Carla Carvalho Nascimento, Valerio Garrone Barauna, Lívia Carla de Melo Rodrigues
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2025-02-01
Series:CoDAS
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822025000100314&lng=pt&tlng=pt
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:RESUMO Objetivo descrever características sociodemográficas de indivíduos com esclerose múltipla, correlacionar e comparar a fadiga, desvantagem vocal e a qualidade de vida em voz de indivíduos com e sem a doença. Método Estudo transversal, quantitativo e com 52 voluntários com esclerose múltipla e 52 voluntários-controle, pareados por sexo, idade e escolaridade. Dados sociodemográficos e clínicos foram coletados com questionário e análise de prontuários. Os participantes responderam ao Índice de Desvantagem Vocal reduzido (IDV-10), Índice de Fadiga Vocal (IFV) e Qualidade de Vida em Voz (QVV). Análises correlacionais e comparativas foram realizadas, com um nível de significância de 5% (p<0,05). Resultado Maior predomínio de participantes diagnosticados com esclerose múltipla do sexo feminino, média de 40 anos, ensino médio completo e curso da doença do tipo remitente-recorrente. Houve correlação positiva entre a desvantagem e a fadiga vocal, e correlação negativa entre a desvantagem e fadiga vocal com a qualidade de vida em voz em ambos os grupos. Além disso, os participantes com esclerose múltipla ultrapassaram as notas de corte do IDV-10 e do IFV e ficaram abaixo da nota de corte do QVV. Conclusão Houve prevalência da doença em indivíduos jovens do sexo feminino, escolarizados e do tipo remitente-recorrente. Quanto maior a desvantagem e/ou a fadiga vocal, menor é a qualidade de vida em voz em ambos os grupos. No entanto, pessoas com esclerose múltipla autorreferem maior desvantagem e fadiga vocal, além de menor qualidade de vida relacionada à voz.
ISSN:2317-1782