Os campos que produzem o doce açúcar e a cultura de extermínio das matas: os discursos sobre ciência e natureza na segunda metade do século XIX em três paisagens agroindustriais açucareiras: Joinville (SC), Rio de Janeiro e Tucumán (Argentina)
A agroindústria açucareira no Brasil e na Argentina na segunda metade do século XIX foi marcada pela adoção de fábricas modernas e novas formas de cultivo pensadas pelas ciências agronômicas. Os grandes engenhos fizeram parte do avanço da ocupação do território nos núcleos coloniais recém-criados e...
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| Main Authors: | , , |
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| Format: | Article |
| Language: | Spanish |
| Published: |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2024-12-01
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| Series: | Anos 90 |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://seer.ufrgs.br/index.php/anos90/article/view/138569 |
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| Summary: | A agroindústria açucareira no Brasil e na Argentina na segunda metade do século XIX foi marcada pela adoção de fábricas modernas e novas formas de cultivo pensadas pelas ciências agronômicas. Os grandes engenhos fizeram parte do avanço da ocupação do território nos núcleos coloniais recém-criados e foram implantados nas regiões outrora consumidoras e nas antigas áreas de tradição açucareira. A cristalização da nova paisagem açucareira brasileira e argentina, ao mesmo tempo que foi marcada pelo discurso do progresso, resultou na destruição de vastas áreas de floresta. É o caso, por exemplo, dos engenhos construídos nos diferentes espaços açucareiros de Campos dos Goytacazes (RJ), Joinville (SC), ambos no Brasil, e Tucumán, na Argentina. Este artigo buscou analisar os discursos que trazem dados sobre as questões ambientais e que ainda carecem de maiores investigações no campo da história agrária, da história ambiental e da história comparativa.
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| ISSN: | 0104-236X 1983-201X |