As crianças sem terrinha e o enfrentamento à pandemia de covid-19: como brincar, sorrir e lutar nesse contexto?

A pandemia do novo coronavírus escancara as consequências da crise econômica, política, sanitária, ambiental e civilizatória oriunda do modo de desenvolvimento capitalista. Tais contradições expõem ainda mais as crianças e mulheres às condições de vulnerabilidade e violação de direitos. A suspensão...

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Bibliographic Details
Main Authors: Márcia Mara Ramos, Valter de Jesus Leite, Janaína Ribeiro de Rezende
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2020-12-01
Series:Zero-a-seis
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/77437
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Description
Summary:A pandemia do novo coronavírus escancara as consequências da crise econômica, política, sanitária, ambiental e civilizatória oriunda do modo de desenvolvimento capitalista. Tais contradições expõem ainda mais as crianças e mulheres às condições de vulnerabilidade e violação de direitos. A suspensão das aulas presenciais, o trabalho remoto ou a manutenção do trabalho presencial, bem como o desemprego e a instabilidade econômica provocaram o aumento da violência doméstica. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, busca enfrentar essas circunstâncias por meio da produção de alimentos saudáveis e da solidariedade, expressa na doação de comida às populações ameaçadas pelo vírus e a fome. A promoção da cultura, da literatura e do brincar das crianças Sem Terrinha, persistem enquanto forma de resistir ativamente e esperançar em meio à pandemia, combinado à disputa do sentido da educação, ao se opor à mercantilização e esvaziamento do processo formativo da classe trabalhadora.  
ISSN:1980-4512