RELAÇÕES SOCIAIS: DIÁLOGOS COM AS CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Neste seu quarto número, do volume 2 (2019), o Comitê Editorial da Revista Relações Sociais decidiu contemplar autores/as que em outras ocasiões procuraram o periódico, mas cujas pesquisas escapavam aos eixos temáticos elencados no escopo editorial. Um dos resultados positivos desta edição é poder...

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Bibliographic Details
Main Authors: Wagner dos Reis Marques Araújo, Antonio Marcos de Oliveira Siqueira, Aldair Oliveira de Andrade
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Viçosa 2020-04-01
Series:REVES - Revista Relações Sociais
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufv.br/reves/article/view/10001
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Description
Summary:Neste seu quarto número, do volume 2 (2019), o Comitê Editorial da Revista Relações Sociais decidiu contemplar autores/as que em outras ocasiões procuraram o periódico, mas cujas pesquisas escapavam aos eixos temáticos elencados no escopo editorial. Um dos resultados positivos desta edição é poder dar visibilidade a novos temas e voz a jovens pesquisadores/as com interesses no campo das Ciências Sociais, entretanto não perdemos de vista o foco principal deste periódico que é o combate e a crítica a todas as formas de desigualdades. Com efeito, temos afirmado que as estruturas sociais na sociedade capitalista patriarcal produzem opressões de classe, gênero e raças, subalternizando sujeitos a modos de ser permeados por ausências de sentido na concretude do ser social.  Acrescentamos algumas palavras que refletem a nossa preocupação com o atual cenário político no Brasil, que está se desenhando com o avanço da estrema direita que se consolida com o desmonte de políticas públicas de inclusão e, consequentemente, a fragilização dos direitos da classe trabalhadora. Um breve olhar em retrospectiva sobre o desenvolvimento do capitalismo, do ponto de vista da classe que produz valor (dos assalariados e não assalariados), confirma a impossibilidade de qualquer conciliação igualitária entre aqueles/a que vendem a sua força de trabalho (capacidades físicas e espirituais da corporalidade) e o possuidor dos meios de produção (detentor do monopólio das matérias-primas, capital, instrumentos de trabalho, etc.), haja vista o papel desempenhado pela instituição estatal que é perpassada por uma relação dialética sempre em tensão.  
ISSN:2595-4490