Atuação do(a) psicólogo(a) na atenção básica: uma revisão integrativa

Este estudo realizou uma revisão integrativa da literatura nacional sobre o papel do(a) psicólogo(a) na Atenção Básica (AB), abrangendo artigos publicados entre 2008 e 2021 nas bases de dados PePSIC, BVS e SciELO. Aplicados os critérios de inclusão e exclusão, chegou-se a um banco final de 11 artigo...

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Bibliographic Details
Main Authors: Karine Aparecida Teixeira, Iagor Brum Leitão, Alexandra Iglesias
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) 2024-08-01
Series:Psi Unisc
Subjects:
Online Access:https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18466
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Description
Summary:Este estudo realizou uma revisão integrativa da literatura nacional sobre o papel do(a) psicólogo(a) na Atenção Básica (AB), abrangendo artigos publicados entre 2008 e 2021 nas bases de dados PePSIC, BVS e SciELO. Aplicados os critérios de inclusão e exclusão, chegou-se a um banco final de 11 artigos. Os resultados indicaram uma diversificação de práticas do(as) psicólogos(as) na AB: participação em grupos de saúde e saúde mental, elaboração de projeto terapêutico singular, visitas domiciliares, ações intersetoriais, atividades terapêuticas de lazer, caminhadas da saúde, palestras, trabalhos manuais, ações de redução de dano, entre outras. No entanto, a atuação ainda tem se mostrado predominantemente individualista e curativista, persistindo o enfoque em atendimentos individuais. Os principais desafios reportados incluíram o desinteresse dos(as) psicólogos(as) em participar de formações sobre a AB e o desconhecimento acerca do papel da psicologia nesse âmbito da saúde. A revisão aponta que a ruptura com o modelo prioritariamente individual-curativista constitui caminho para uma atuação da Psicologia mais condizente com os princípios e diretrizes do SUS, começando nas graduações, ainda permeadas por esse modelo e que tendem a enfatizar as psicoterapias como principais práticas em saúde. Assim, a revisão aponta para a necessidade dos(as) psicólogos(as) em afirmarem uma postura cada vez mais condizente com a perspectiva da AB, mesmo que haja um longo caminho a ser percorrido para romper com o modelo predominante.
ISSN:2527-1288