Aspectos epidemiológicos das malformações congênitas oftalmológicas em nascidos vivos no Brasil nos anos de 2013 a 2021
RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência das malformações oftalmológicas congênitas no território brasileiro entre os anos de 2013 e 2021 e estudar os fatores relacionados à sua ocorrência nos nascidos vivos desse período. Métodos: Estudo epidemiológico, observacional, analítico, de corte transversa...
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| Published: |
Sociedade Brasileira de Oftalmologia
2025-02-01
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| Series: | Revista Brasileira de Oftalmologia |
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| author | Matheus Ribeiro Barbosa Cruz Daniela Christ Rodrigues Arthur de Pinho Amorim |
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| description | RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência das malformações oftalmológicas congênitas no território brasileiro entre os anos de 2013 e 2021 e estudar os fatores relacionados à sua ocorrência nos nascidos vivos desse período. Métodos: Estudo epidemiológico, observacional, analítico, de corte transversal, com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos referentes a nascidos vivos entre janeiro de 2013 e dezembro de 2021 no Brasil. Foram incluídos no estudo somente os nascidos vivos que nasceram com ≥ 500 g. Quanto a malformações oftalmológicas congênitas, foram analisados segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID10), sendo incluídas aquelas entre o CID Q10-Q15. Foi ajustado um modelo multivariado para identificar os fatores associados independentes para a ocorrência de malformação oftalmológica por meio de regressão logística binária. Todas as análises foram realizadas por meio do software R 4.3.1, considerando estatisticamente significativo valor de p < 0,05. Resultados: Foram avaliados 10.616.025 nascidos vivos e 1.310 com malformação congênita oftalmológica. A prevalência de malformações congênitas oculares no período do estudo foi de 12 casos para 100 mil nascidos vivos, sendo a microftalmia a principal anomalia específica. Parto cesárea, Apgar insatisfatório, peso < 2.500 g e etnia indígenas foram algumas das associações com a ocorrência de anomalias oftalmológicas congênitas. Conclusão: A prevalência das anomalias oculares congênitas segue uma certa homogeneidade entre os estados brasileiros, sendo a prevalência nacional semelhante à de resultados internacionais. Fatores maternos, assistência ao parto e características sociais parecem ter relação com a ocorrência de malformação oftalmológica congênita. |
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| institution | Kabale University |
| issn | 1982-8551 |
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| publishDate | 2025-02-01 |
| publisher | Sociedade Brasileira de Oftalmologia |
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| series | Revista Brasileira de Oftalmologia |
| spelling | doaj-art-050b1ce006774d17bf7f61d066e60f782025-02-04T07:42:36ZengSociedade Brasileira de OftalmologiaRevista Brasileira de Oftalmologia1982-85512025-02-018410.37039/1982.8551.2025.0005Aspectos epidemiológicos das malformações congênitas oftalmológicas em nascidos vivos no Brasil nos anos de 2013 a 2021Matheus Ribeiro Barbosa Cruzhttps://orcid.org/0000-0002-8166-7004Daniela Christ Rodrigueshttps://orcid.org/0000-0002-5401-4809Arthur de Pinho Amorimhttps://orcid.org/0000-0003-4406-5319RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência das malformações oftalmológicas congênitas no território brasileiro entre os anos de 2013 e 2021 e estudar os fatores relacionados à sua ocorrência nos nascidos vivos desse período. Métodos: Estudo epidemiológico, observacional, analítico, de corte transversal, com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos referentes a nascidos vivos entre janeiro de 2013 e dezembro de 2021 no Brasil. Foram incluídos no estudo somente os nascidos vivos que nasceram com ≥ 500 g. Quanto a malformações oftalmológicas congênitas, foram analisados segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID10), sendo incluídas aquelas entre o CID Q10-Q15. Foi ajustado um modelo multivariado para identificar os fatores associados independentes para a ocorrência de malformação oftalmológica por meio de regressão logística binária. Todas as análises foram realizadas por meio do software R 4.3.1, considerando estatisticamente significativo valor de p < 0,05. Resultados: Foram avaliados 10.616.025 nascidos vivos e 1.310 com malformação congênita oftalmológica. A prevalência de malformações congênitas oculares no período do estudo foi de 12 casos para 100 mil nascidos vivos, sendo a microftalmia a principal anomalia específica. Parto cesárea, Apgar insatisfatório, peso < 2.500 g e etnia indígenas foram algumas das associações com a ocorrência de anomalias oftalmológicas congênitas. Conclusão: A prevalência das anomalias oculares congênitas segue uma certa homogeneidade entre os estados brasileiros, sendo a prevalência nacional semelhante à de resultados internacionais. Fatores maternos, assistência ao parto e características sociais parecem ter relação com a ocorrência de malformação oftalmológica congênita.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802025000100202&lng=pt&tlng=ptMalformações congênitasAnormalidades ocularesMicroftalmiaEpidemiologia |
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