E quando contarmos nossas histórias? Relatos em uma formação racista // And when do we tell our stories? Stories in a racist degree
Situando o campo onto-epistemológico do espaço universitário, este texto volta-se para a contestação da produção de conhecimento científico e, com isso, possibilitar marcar o não-marcado (privilégio do saber) e citar sobre o mal falado (racismo). Para isso, situa-se que a entrada na universidade de...
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Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal do Ceará
2022-06-01
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Series: | Revista de Psicologia |
Subjects: | |
Online Access: | http://periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/78167 |
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Situando o campo onto-epistemológico do espaço universitário, este texto volta-se para a contestação da produção de conhecimento científico e, com isso, possibilitar marcar o não-marcado (privilégio do saber) e citar sobre o mal falado (racismo). Para isso, situa-se que a entrada na universidade de sujeitos historicamente construídos como objetos científicos acarreta tensões através da exposição de um curioso silenciamento acerca da produção da ficção de neutralidade de um certo tipo de sujeito-sistema (homem, branco, cis, hétero). Neste escrito, ocorre a marcação da localização da autoria (negra, homem, cis, gay) como uma estratégia de produção de autonomia, do negro falar sobre si, marcando a trajetória como parte do fazer ciência - não como novidade e, sim, como uma re-inauguração anti-racista. Com o objetivo de tentar responder “Quem pode falar?” (KILOMBA, 2019, p. 33), organiza-se a partir daqui uma “contação de histórias” biográfica-coletiva sobre os atravessamentos de uma formação racista em para pessoas negras, a qual pretende se ater sobre os tensões, os racismos e as negociações das questões raciais na área da Psicologia.
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institution | Kabale University |
issn | 0102-1222 2179-1740 |
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publishDate | 2022-06-01 |
publisher | Universidade Federal do Ceará |
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series | Revista de Psicologia |
spelling | doaj-art-fdc5314d11c0456f85e52a2aa42646ea2025-01-31T00:20:45ZengUniversidade Federal do CearáRevista de Psicologia0102-12222179-17402022-06-0113210.36517/10.36517/revpsiufc.13.2.2022.678167E quando contarmos nossas histórias? Relatos em uma formação racista // And when do we tell our stories? Stories in a racist degreeManoel Nogueira Maia Neto0https://orcid.org/0000-0002-7668-4459Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) Situando o campo onto-epistemológico do espaço universitário, este texto volta-se para a contestação da produção de conhecimento científico e, com isso, possibilitar marcar o não-marcado (privilégio do saber) e citar sobre o mal falado (racismo). Para isso, situa-se que a entrada na universidade de sujeitos historicamente construídos como objetos científicos acarreta tensões através da exposição de um curioso silenciamento acerca da produção da ficção de neutralidade de um certo tipo de sujeito-sistema (homem, branco, cis, hétero). Neste escrito, ocorre a marcação da localização da autoria (negra, homem, cis, gay) como uma estratégia de produção de autonomia, do negro falar sobre si, marcando a trajetória como parte do fazer ciência - não como novidade e, sim, como uma re-inauguração anti-racista. Com o objetivo de tentar responder “Quem pode falar?” (KILOMBA, 2019, p. 33), organiza-se a partir daqui uma “contação de histórias” biográfica-coletiva sobre os atravessamentos de uma formação racista em para pessoas negras, a qual pretende se ater sobre os tensões, os racismos e as negociações das questões raciais na área da Psicologia. http://periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/78167Epistemicídio; racismo; antirracismo. |
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