ANÁLISE DE NARRATIVAS DE ESTUDANTES NEGRAS NA UNIVERSIDADE BRASILEIRA: ANCESTRALIDADE FACE AO RACISMO ESTRUTURAL
Resumo Recorte de pesquisa que circunscreve o modo como as políticas universitárias de ações afirmativas impacta na subjetividade de estudantes negras. Analisa as narrativas de duas jovens universitárias na interface entre Psicanálise e Psicologia Social, valendo-se da metodologia das narrativas mem...
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Associação Brasileira de Psicologia Social
2025-02-01
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| description | Resumo Recorte de pesquisa que circunscreve o modo como as políticas universitárias de ações afirmativas impacta na subjetividade de estudantes negras. Analisa as narrativas de duas jovens universitárias na interface entre Psicanálise e Psicologia Social, valendo-se da metodologia das narrativas memorialísticas, técnica de entrevista que parte do convite disparador “conte-me sua vida” para compreender a interação do sujeito com os vários eventos da vida e seus efeitos na dimensão social e psíquica. A análise extraiu do discurso das participantes os meios pelos quais constroem posicionamentos que lhes permitem lidar com o racismo estrutural. Constatou-se que as relações de ancestralidade são potentes no enfrentamento ao racismo e na construção de uma autodefinição de si. As políticas afirmativas, ao oferecem acesso ao conhecimento acadêmico, legitimam o conhecimento originário, impactando positivamente no sofrimento psíquico produzido pelo mal-estar colonial. |
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| institution | Kabale University |
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| publisher | Associação Brasileira de Psicologia Social |
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| series | Psicologia & Sociedade |
| spelling | doaj-art-f970d677f3e54c24a7ce6b849bccc0762025-02-04T07:40:02ZspaAssociação Brasileira de Psicologia SocialPsicologia & Sociedade1807-03102025-02-013610.1590/1807-0310/2024v36277176ANÁLISE DE NARRATIVAS DE ESTUDANTES NEGRAS NA UNIVERSIDADE BRASILEIRA: ANCESTRALIDADE FACE AO RACISMO ESTRUTURALJacqueline de Oliveira Moreirahttps://orcid.org/0000-0003-0901-4217Keren Clementina Martins Françahttps://orcid.org/0009-0004-8825-3535Karinne Vieira Jesushttps://orcid.org/0000-0001-5271-8709Mônica Eulália da Silva Januzzihttps://orcid.org/0000-0003-0788-9968Geísa Gonçalves de Castrohttps://orcid.org/0009-0001-0746-0240Késsia Daniele de Britohttps://orcid.org/0009-0000-8098-9872Andréa Máris Campos Guerrahttps://orcid.org/0000-0001-5327-0694Resumo Recorte de pesquisa que circunscreve o modo como as políticas universitárias de ações afirmativas impacta na subjetividade de estudantes negras. Analisa as narrativas de duas jovens universitárias na interface entre Psicanálise e Psicologia Social, valendo-se da metodologia das narrativas memorialísticas, técnica de entrevista que parte do convite disparador “conte-me sua vida” para compreender a interação do sujeito com os vários eventos da vida e seus efeitos na dimensão social e psíquica. A análise extraiu do discurso das participantes os meios pelos quais constroem posicionamentos que lhes permitem lidar com o racismo estrutural. Constatou-se que as relações de ancestralidade são potentes no enfrentamento ao racismo e na construção de uma autodefinição de si. As políticas afirmativas, ao oferecem acesso ao conhecimento acadêmico, legitimam o conhecimento originário, impactando positivamente no sofrimento psíquico produzido pelo mal-estar colonial.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822024000100318&lng=pt&tlng=ptRacismoNarrativas memorialísticasAções afirmativasFiliaçãoMal-estar colonial |
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