A filosofia como virtude para o comando

A ficção tem servido uma função educativa desde os primórdios da humanidade, representando de maneira simbólica os principais valores de suas culturas de origem, e agindo como um espelho através do qual o indivíduo é convidado a aprofundar-se em si mesmo e no mundo a sua volta, conforme vê nos pers...

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Bibliographic Details
Main Author: Pedro Brosina Musella
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Sociedade Hegel Brasileira 2024-12-01
Series:Revista Opinião Filosófica
Subjects:
Online Access:https://www.opiniaofilosofica.org/index.php/opiniaofilosofica/article/view/1135
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Description
Summary:A ficção tem servido uma função educativa desde os primórdios da humanidade, representando de maneira simbólica os principais valores de suas culturas de origem, e agindo como um espelho através do qual o indivíduo é convidado a aprofundar-se em si mesmo e no mundo a sua volta, conforme vê nos personagens e suas histórias aspectos presentes em sua própria vida. Nesse contexto, o presente artigo busca, a partir de uma análise do personagem de Jean-Luc Picard, o capitão da nave Enterprise em Star Trek: The Next Generation, explorar o substrato filosófico por trás dos principais ideais identificados na conduta do mesmo, tendo como ponto de partida o pensamento do filósofo e psicólogo americano William James, com o objetivo de demonstrar os paralelos entre o homem fictício e o pensador pragmatista. Concluímos, a partir deste processo, que é possível argumentar a favor desta relação, uma vez que diversos aspectos da filosofia de James encontram-se também no pensamento do capitão.
ISSN:2178-1176