Novas configurações entre a obra “A filha perdida”, de Elena Ferrante, e “Marta e Maria”, de Caravaggio

O artigo objetiva estudar o entrelaçamento possível entre literatura, psicologia, intermídias e interartes, tendo como objeto a obra ficcional literária A filha perdida, de Elena Ferrante, o texto do Evangelho de Lucas 10: 38 – 42 e a obra de arte Marta e Maria Madalena, de Caravaggio. No livro, há...

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Bibliographic Details
Main Authors: Adriane Viola Bacarin, Acir Dias da Silva
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual do Oeste do Paraná 2024-11-01
Series:Travessias
Subjects:
Online Access:https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/32805
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Description
Summary:O artigo objetiva estudar o entrelaçamento possível entre literatura, psicologia, intermídias e interartes, tendo como objeto a obra ficcional literária A filha perdida, de Elena Ferrante, o texto do Evangelho de Lucas 10: 38 – 42 e a obra de arte Marta e Maria Madalena, de Caravaggio. No livro, há apresentação de três mães: Leda, a protagonista, Nina e a mãe de Leda. É interessante observar o cruzamento das particularidades de relação entre mãe e filhas, como também a mulher existente nessas mães. Da mesma forma, as figuras de Marta e Maria Madalena trazem contribuição em torno dos papéis sociais das mulheres. Por fim, destaca-se também a relação entre estruturação da psique, a infância, o vínculo com a própria mãe e a influência disso tudo na relação com as filhas, o que desdobra ao encontro com a própria verdade escondida e esquecida. Para embasar a análise, utilizou-se como fonte secundária as obras A Maternidade e o encontro com a própria sombra: O resgate do relacionamento entre mães e filhos, de Laura Gutman (2016), e O desenvolvimento da personalidade, de Carl Gustav Jung (2013), para além de teóricos como Didi-Huberman (1998), entre outros.
ISSN:1982-5935