Os caminhos de Schopenhauer em direção às origens sensualistas
Este artigo tem como objetivo demonstrar as raízes filosóficas de Arthur Schopenhauer no movimento sensualista. Para tanto, proponho afastá-lo das alegações de uma influência irrestrita do Romantismo, sem, contudo, descartar o influxo desse movimento, que reflete o espírito de sua época. O foco é a...
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| Main Author: | |
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| Format: | Article |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
2025-03-01
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| Series: | Griot: Revista de Filosofia |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/5039 |
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| Summary: | Este artigo tem como objetivo demonstrar as raízes filosóficas de Arthur Schopenhauer no movimento sensualista. Para tanto, proponho afastá-lo das alegações de uma influência irrestrita do Romantismo, sem, contudo, descartar o influxo desse movimento, que reflete o espírito de sua época. O foco é aproximar o filósofo alemão de um dos movimentos que, embora menor, impulsionou o período romântico: o Sensualismo. Esse movimento, que atribui todas as funções da alma e, por conseguinte, todo o conhecimento às sensações, como exposto no Tratado das Sensações, de Étienne Bonnot de Condillac — frequentemente apontado como precursor do sensualismo — exerceu grande influência sobre filósofos franceses, entre os quais se destacam alguns de seus alunos e discípulos, que mais tarde buscaram expandir e aprimorar essa doutrina. A hipótese de uma influência sensualista em Schopenhauer será sustentada por meio de duas teses: 1) a transição entre intelecto e vontade, apresentada em sua obra magna, O Mundo como Vontade e Representação, que será relacionada à fisiologia francesa; e 2) seu breve tratado sobre educação, exposto em Parerga e Paralipomena, que será associado à pedagogia de Johann Pestalozzi.
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| ISSN: | 2178-1036 |