Casos e óbitos de HIV/AIDS no Brasil, 2000 a 2019: uma análise espacial
Justificativa e Objetivos: embora houvesse evolução no tratamento com antirretrovirais e avanços nas campanhas preventivas, os casos e mortes de HIV/AIDS hodiernamente persistem, refletindo-se em um grave problema de saúde pública. O objetivo deste estudo é realizar uma análise espacial dos casos e...
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Published: |
Universidade de Santa Cruz do Sul
2025-01-01
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Series: | Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção |
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author | Isadora Sabrina Ferreira dos Santos Laís Eduarda Silva de Arruda José Thiago de Lima Silva Guilherme Lira Emília Carolle Azevedo de Oliveira |
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description | Justificativa e Objetivos: embora houvesse evolução no tratamento com antirretrovirais e avanços nas campanhas preventivas, os casos e mortes de HIV/AIDS hodiernamente persistem, refletindo-se em um grave problema de saúde pública. O objetivo deste estudo é realizar uma análise espacial dos casos e óbitos por HIV/AIDS no Brasil, 2000-2019.Métodos: trata-se de estudo transversal, ecológico. Os dados foram extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e do Sistema de Informação de Mortalidade. Para identificar padrões de distribuição espacial e possíveis clusters, realizaram-se mapas de Kernel e Índices Local e Global de Moran da prevalência e mortalidade no TerraView e QGIS. Resultados: no período deste estudo, ocorreram 756.586 casos e 232.892 óbitos de HIV/AIDS, com maiores concentrações dos casos nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro e óbitos em Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. No Kernel, verificou-se alta densidade no Sudeste, Sul e Nordeste, principalmente no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina, para a taxa de mortalidade. Enquanto isso, no Índice Local de Moran, clusters de alto valor estão no Sudeste, Sul e Centro-Oeste, sendo estes também os locais para a taxa de mortalidade. Conclusão: os casos se concentraram no estado de São Paulo e Rio de Janeiro, enquanto as taxas de mortalidade atingiram maior densidade no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Essas descobertas apontam para a necessidade de estratégias regionais de enfrentamento, como o fortalecimento de campanhas educativas e de prevenção. |
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institution | Kabale University |
issn | 2238-3360 |
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publisher | Universidade de Santa Cruz do Sul |
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series | Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção |
spelling | doaj-art-e260be9db9594f57a4f498d12d1c4e972025-01-20T19:22:55ZporUniversidade de Santa Cruz do SulRevista de Epidemiologia e Controle de Infecção2238-33602025-01-0114410.17058/reci.v14i4.1931918693Casos e óbitos de HIV/AIDS no Brasil, 2000 a 2019: uma análise espacialIsadora Sabrina Ferreira dos Santos0Laís Eduarda Silva de Arruda1José Thiago de Lima Silva2Guilherme Lira3Emília Carolle Azevedo de Oliveira4Instituto Aggeu Magalhães-FIOCRUZ-PEInstituto Aggeu Magalhães-Fundação Oswaldo Cruz-PEUniversidade Federal de Pernambuco, Campus da Vitória de Santo Antão-UFPE-CAVUniversidade Federal de Pernambuco,UFPEInstituto Aggeu Magalhães-FIOCRUZ-PEJustificativa e Objetivos: embora houvesse evolução no tratamento com antirretrovirais e avanços nas campanhas preventivas, os casos e mortes de HIV/AIDS hodiernamente persistem, refletindo-se em um grave problema de saúde pública. O objetivo deste estudo é realizar uma análise espacial dos casos e óbitos por HIV/AIDS no Brasil, 2000-2019.Métodos: trata-se de estudo transversal, ecológico. Os dados foram extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e do Sistema de Informação de Mortalidade. Para identificar padrões de distribuição espacial e possíveis clusters, realizaram-se mapas de Kernel e Índices Local e Global de Moran da prevalência e mortalidade no TerraView e QGIS. Resultados: no período deste estudo, ocorreram 756.586 casos e 232.892 óbitos de HIV/AIDS, com maiores concentrações dos casos nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro e óbitos em Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. No Kernel, verificou-se alta densidade no Sudeste, Sul e Nordeste, principalmente no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina, para a taxa de mortalidade. Enquanto isso, no Índice Local de Moran, clusters de alto valor estão no Sudeste, Sul e Centro-Oeste, sendo estes também os locais para a taxa de mortalidade. Conclusão: os casos se concentraram no estado de São Paulo e Rio de Janeiro, enquanto as taxas de mortalidade atingiram maior densidade no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Essas descobertas apontam para a necessidade de estratégias regionais de enfrentamento, como o fortalecimento de campanhas educativas e de prevenção.https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/view/19319hiv; síndrome da imunodeficiência adquirida; saúde pública; estudos ecológicos; análise espacial |
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