O jogo da e com a língua em Hilda Hilst
Investiga-se em que medida com Hilda Hilst, em Fluxo-floema, destaca-se um tipo de texto que dialoga com o projeto literário moderno, o processo de sua tessitura e o contexto de sua produção, oferecendo ao leitor uma forma paradoxal de contato com a língua, entendida como “sistema de comunicação” e...
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| Main Author: | |
|---|---|
| Format: | Article |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina
2012-02-01
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| Series: | Outra Travessia |
| Online Access: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/Outra/article/view/24602 |
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| Summary: | Investiga-se em que medida com Hilda Hilst, em Fluxo-floema, destaca-se um tipo de texto que dialoga com o projeto literário moderno, o processo de sua tessitura e o contexto de sua produção, oferecendo ao leitor uma forma paradoxal de contato com a língua, entendida como “sistema de comunicação” e “órgão do corpo”. Lançados originalmente em 1970, os cinco textos da obra dinamizariam com maior ou menor ênfase um tateio com esses elementos, promovendo, a partir de então, um acirrado redimensionamento falacioso e/ou irônico dos mesmos. É assim que em “Floema”, objeto desta investigação, o jogo da e com a língua enredaria um contato sedutor e erótico com a materialidade, corpo e palavra, e, também, com a divindade, o criador, e na ambivalência do gozo transitaria entre o jorro vocabular infinito e o silêncio, reiterando formas de resistência e de violência.
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| ISSN: | 1807-5002 2176-8552 |