A CRÍTICA DE LUDWIG FEUERBACH A FILOSOFIA ESPECULATIVA ALEMÃ

A finalidade do presente trabalho é explicitar a crítica de Ludwig Feuerbach a filosofia de Hegel. Para tanto, se faz necessário utilizar como metodologia a pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica, pela qual é trabalhada a obra: “Para a crítica da filosofia de Hegel” (1839) edição bilíngue portu...

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Main Authors: Renata de Freitas Chaves, Jean Michel de Lima Silva
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista (UNESP) 2019-01-01
Series:Kínesis
Subjects:
Online Access:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/8602
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Description
Summary:A finalidade do presente trabalho é explicitar a crítica de Ludwig Feuerbach a filosofia de Hegel. Para tanto, se faz necessário utilizar como metodologia a pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica, pela qual é trabalhada a obra: “Para a crítica da filosofia de Hegel” (1839) edição bilíngue português-alemão. De sorte que, o objetivo da pesquisa é abordar a acusação de Feuerbach a Hegel de estabelecer uma pressuposição da “ideia absoluta”, desde o seu ponto de partida lógico, a saber, com o Ser puro. Nesse sentido, Hegel não começa com o Ser real, mas sim com o conceito de Ser. Ocorre que Hegel pressupõe a identidade entre Ser e Pensar como uma verdade objetiva, isto é, ele não é crítico da “ideia absoluta”. Contudo, chegase ao resultado que Feuerbach propõe uma inversão do idealismo alemão para a filosofia da sensibilidade, quer dizer, demonstra a necessidade da passagem da compreensão formal da natureza como um “eu objetivado”, ou como uma espécie de “pensamento do ser-outro do pensamento”, para a verdade da consciência sensível e da existência autônoma da natureza.
ISSN:1984-8900