Quem cala, consente? Um estudo com trabalhadores terceirizados em uma Universidade Pública
Este trabalho objetiva explorar o consentimento organizacional em trabalhadores terceirizados numa instituição federal de ensino superior. Para tanto, buscou-se compreender se o vínculo é, de fato, reflexo do comportamento humano dentro da organização ou confunde-se como estratégia de sobrevivência...
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Universidade Federal de Santa Catarina
2025-01-01
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Series: | Revista Gestão Universitária na América Latina |
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author | Adolfo de Alencar Melo Júnior Diogo Henrique Helal Síria Freire de Paula |
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description | Este trabalho objetiva explorar o consentimento organizacional em trabalhadores terceirizados numa instituição federal de ensino superior. Para tanto, buscou-se compreender se o vínculo é, de fato, reflexo do comportamento humano dentro da organização ou confunde-se como estratégia de sobrevivência desses atores ante o cenário econômico de incertezas e precariedade. Por terem um duplo vínculo empregatício – com a empresa contratante e com a empresa contratada, questões ligadas aos vínculos organizacionais merecem maior atenção, destacando-se o consentimento organizacional, interesse deste artigo. De abordagem qualitativa, a pesquisa foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados por meio de Análise de Conteúdo associada à Análise Lexicométrica com o auxílio do software IRaMuTeQ, deixando evidente que a aceitação da regra (ou norma) se dá apenas enquanto norteadora da atividade. A submissão inerente ao consentimento não se mostra entre os participantes da pesquisa e, para a amostra utilizada, não se acredita ser possível falar em consentimento, ao menos nos termos do construto aceitos até aqui. A partir dos dados levantados pode-se depreender que quem cala não está consentindo, mas apenas se mantendo empregado diante da insegurança inerente à função produtiva que ocupa. De maneira geral, os trabalhadores entrevistados entendem que a obediência às regras e, por conseguinte, a quem as ordena, é uma salvaguarda ao seu emprego.
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institution | Kabale University |
issn | 1983-4535 |
language | Spanish |
publishDate | 2025-01-01 |
publisher | Universidade Federal de Santa Catarina |
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series | Revista Gestão Universitária na América Latina |
spelling | doaj-art-d792b297ee2141bebcbc0f3906931bf42025-01-29T10:24:46ZspaUniversidade Federal de Santa CatarinaRevista Gestão Universitária na América Latina1983-45352025-01-0117310.5007/1983-4535.2024.e98639Quem cala, consente? Um estudo com trabalhadores terceirizados em uma Universidade PúblicaAdolfo de Alencar Melo Júnior0https://orcid.org/0000-0002-7272-0424Diogo Henrique Helalhttps://orcid.org/0000-0002-1784-0941Síria Freire de Paulahttps://orcid.org/0000-0003-2480-8584Universidade Federal de PernambucoEste trabalho objetiva explorar o consentimento organizacional em trabalhadores terceirizados numa instituição federal de ensino superior. Para tanto, buscou-se compreender se o vínculo é, de fato, reflexo do comportamento humano dentro da organização ou confunde-se como estratégia de sobrevivência desses atores ante o cenário econômico de incertezas e precariedade. Por terem um duplo vínculo empregatício – com a empresa contratante e com a empresa contratada, questões ligadas aos vínculos organizacionais merecem maior atenção, destacando-se o consentimento organizacional, interesse deste artigo. De abordagem qualitativa, a pesquisa foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados por meio de Análise de Conteúdo associada à Análise Lexicométrica com o auxílio do software IRaMuTeQ, deixando evidente que a aceitação da regra (ou norma) se dá apenas enquanto norteadora da atividade. A submissão inerente ao consentimento não se mostra entre os participantes da pesquisa e, para a amostra utilizada, não se acredita ser possível falar em consentimento, ao menos nos termos do construto aceitos até aqui. A partir dos dados levantados pode-se depreender que quem cala não está consentindo, mas apenas se mantendo empregado diante da insegurança inerente à função produtiva que ocupa. De maneira geral, os trabalhadores entrevistados entendem que a obediência às regras e, por conseguinte, a quem as ordena, é uma salvaguarda ao seu emprego. https://periodicos.ufsc.br/index.php/gual/article/view/98639Consentimento OrganizacionalTerceirizaçãoVínculos Organizacionais |
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