A Redução da Frequência Cardíaca após Teste de Esforço é Maior em Adultos Fisicamente Ativos e sem Fator de Risco Familiar para Doença Cardiovascular
Resumo O objetivo do presente estudo é investigar a influência da prática de atividade física, na frequência cardíaca (FC) de recuperação após o teste ergométrico, em esteira, em adultos assintomáticos, com e sem fator de risco familiar para doença cardiovascular. Duzentos e cinquenta adultos de amb...
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Published: |
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
2025-02-01
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Series: | Arquivos Brasileiros de Cardiologia |
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author | Larissa de Almeida Dourado Paulo Magno Martins Dourado Jaciara Gomes de Oliveira Evandra Maria da Silva João Paulo de Almeida Dourado Pedro Gabriel Senger Braga |
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description | Resumo O objetivo do presente estudo é investigar a influência da prática de atividade física, na frequência cardíaca (FC) de recuperação após o teste ergométrico, em esteira, em adultos assintomáticos, com e sem fator de risco familiar para doença cardiovascular. Duzentos e cinquenta adultos de ambos os sexos com idades entre 18 e 59 anos foram estudados. Nenhum dos participantes tinham histórico de doença cardiovascular e não utilizavam remédios para doenças crônicas. Todos foram submetidos ao teste de esforço com o protocolo Ellestad. Os valores de delta foram calculados pela subtração da FC de pico pela FC do primeiro, segundo, quarto e sexto minuto de recuperação. O histórico familiar cardiovascular e de atividade física foram documentados. Para a análise estatística foi feito o teste de ANOVA seguido pelas comparações múltiplas de Bonferroni ou Kruskall-Wallis seguido das comparações múltiplas de Dunn. O delta do primeiro, segundo, quarto e sexto minuto da recuperação, foi menor nos indivíduos que não praticavam atividade física e que não tinham fator de risco cardiovascular familiar, em comparação aos fisicamente ativos e sem fator de risco familiar. Os valores de delta não foram diferentes entre os fisicamente ativos com fatores de risco cardiovascular em comparação aos fisicamente inativos com histórico familiar nos momentos estudados. A prática de atividade física, em indivíduos sem fator de risco familiar, pode promover melhor controle autonômico, proporcionando maior capacidade de reduzir a FC após o esforço. Isso não foi observado naqueles com fator de risco familiar, pois a prática de atividade física não influenciou a FC de recuperação. |
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spelling | doaj-art-d601a2f5b83a48cdbc9a3bcf14d9f13a2025-02-04T07:41:52ZengSociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)Arquivos Brasileiros de Cardiologia1678-41702025-02-01122110.36660/abc.20240435A Redução da Frequência Cardíaca após Teste de Esforço é Maior em Adultos Fisicamente Ativos e sem Fator de Risco Familiar para Doença CardiovascularLarissa de Almeida DouradoPaulo Magno Martins Douradohttps://orcid.org/0000-0002-6723-5758Jaciara Gomes de OliveiraEvandra Maria da SilvaJoão Paulo de Almeida DouradoPedro Gabriel Senger Bragahttps://orcid.org/0000-0002-6690-6345Resumo O objetivo do presente estudo é investigar a influência da prática de atividade física, na frequência cardíaca (FC) de recuperação após o teste ergométrico, em esteira, em adultos assintomáticos, com e sem fator de risco familiar para doença cardiovascular. Duzentos e cinquenta adultos de ambos os sexos com idades entre 18 e 59 anos foram estudados. Nenhum dos participantes tinham histórico de doença cardiovascular e não utilizavam remédios para doenças crônicas. Todos foram submetidos ao teste de esforço com o protocolo Ellestad. Os valores de delta foram calculados pela subtração da FC de pico pela FC do primeiro, segundo, quarto e sexto minuto de recuperação. O histórico familiar cardiovascular e de atividade física foram documentados. Para a análise estatística foi feito o teste de ANOVA seguido pelas comparações múltiplas de Bonferroni ou Kruskall-Wallis seguido das comparações múltiplas de Dunn. O delta do primeiro, segundo, quarto e sexto minuto da recuperação, foi menor nos indivíduos que não praticavam atividade física e que não tinham fator de risco cardiovascular familiar, em comparação aos fisicamente ativos e sem fator de risco familiar. Os valores de delta não foram diferentes entre os fisicamente ativos com fatores de risco cardiovascular em comparação aos fisicamente inativos com histórico familiar nos momentos estudados. A prática de atividade física, em indivíduos sem fator de risco familiar, pode promover melhor controle autonômico, proporcionando maior capacidade de reduzir a FC após o esforço. Isso não foi observado naqueles com fator de risco familiar, pois a prática de atividade física não influenciou a FC de recuperação.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2025000100801&lng=pt&tlng=ptFrequência CardíacaDoenças do Sistema Nervoso AutônomoFatores de RiscoExercício Físico |
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