A FORMAÇÃO DE BENJAMIN CONSTANT, O “GRUPO DE COPPET” E A RELIGIÃO NA FRANÇA REVOLUCIONÁRIA

Podemos afirmar que o Grupo de Coppet é sui generis na história do pensamento ocidental. Uma ponte que se coloca entre o iluminismo racionalista e o romantismo, se alicerçando nessas duas tendências para construir uma posição crítica em relação ao “novo mundo”, que despontava nas últimas décadas do...

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Main Author: Marco Antonio Barroso
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2014-12-01
Series:Último Andar
Subjects:
Online Access:https://revistas.pucsp.br/index.php/ultimoandar/article/view/21519
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Description
Summary:Podemos afirmar que o Grupo de Coppet é sui generis na história do pensamento ocidental. Uma ponte que se coloca entre o iluminismo racionalista e o romantismo, se alicerçando nessas duas tendências para construir uma posição crítica em relação ao “novo mundo”, que despontava nas últimas décadas do século XVIII e nas primeiras do século XIX. Conforme ressaltam Hoffman e Rosset, os membros de Coppet não negam suas heranças iluministas, todavia só as aceitam sob uma forte crítica. Procurou-se, em Coppet, evitar aquilo que era visto pelo grupo como principal defeito da Revolução: as interpretações tendenciosas e o extremismo. O Grupo de Coppet possuía uma orientação filosófica que preconizava a discussão e o livre exame das idéias, sendo o escritor um homem livre. O objetivo intelectual daquele grupo era o de buscar realizar a promessa de liberdade que as luzes prometiam, mas que a Revolução Francesa não soubera realizar.
ISSN:1980-8305