Economistas e educação no Banco Mundial: primórdios de uma relação duradoura no Brasil
Resumo: O Banco Mundial (BM) começa a financiar projetos educacionais na América Latina e no Brasil nos anos 1970. Antecediam os financiamentos, missões técnicas e estudos de setores e países. O artigo destaca que, desde cedo, o BM possuía interlocutores privilegiados no Brasil, agentes que, junto...
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação
2025-01-01
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Series: | Extraprensa |
Subjects: | |
Online Access: | https://www.revistas.usp.br/extraprensa/article/view/231947 |
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Resumo: O Banco Mundial (BM) começa a financiar projetos educacionais na América Latina e no Brasil nos anos 1970. Antecediam os financiamentos, missões técnicas e estudos de setores e países. O artigo destaca que, desde cedo, o BM possuía interlocutores privilegiados no Brasil, agentes que, junto dele, disseminam ideias e um modo de olhar o setor educacional brasileiro (e latino-americano) a partir de uma concepção econômica da educação. Na análise de material referente às primeiras missões técnicas, estudos e financiamentos, complementados por entrevistas, chamam a atenção a circulação de ideias, os temas que surgem e o perfil dos interlocutores, o que nos dá pistas dos processos de legitimação e consagração de diagnósticos e recomendações para a educação no país. Algumas dessas ideias ganham centralidade nos anos 1990, auge das convergências entre o BM e o governo brasileiro, com a chegada de um grupo de intelectuais/policymakers ao poder e a implementação de uma reforma gerencial na educação; mas, como o texto explora, a construção dos vínculos é anterior.
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publisher | Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação |
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