Racismo de Estado, educação eugênica, mestiçagem e indícios da produção da branquitude no Brasil
O racismo de Estado é um conceito foucaultiano que demonstra o racismo como uma estratégia política e um instrumento de dominação. A eugenia atuou no Brasil na primeira metade do século XX sobretudo com a educação eugênica e pode ser definida como uma ciência ou método de seleção humana baseado pri...
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| Main Author: | |
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| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
2024-11-01
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| Series: | Perspectiva Filosófica |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/perspectivafilosofica/article/view/260103 |
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| Summary: | O racismo de Estado é um conceito foucaultiano que demonstra o racismo como uma estratégia política e um instrumento de dominação. A eugenia atuou no Brasil na primeira metade do século XX sobretudo com a educação eugênica e pode ser definida como uma ciência ou método de seleção humana baseado principalmente em premissas biológicas e não relacionado com incompreensão religiosa ou com embates de um sistema de dominação político-econômica. O objetivo dessa pesquisa foi analisar na perspectiva do racismo de Estado, se existem indícios de como as teorias raciais modernas e a eugenia desdobrada dessas teorias, sobretudo a partir da educação eugênica, contribuíram para a constituição da branquitude no Brasil em um contexto marcado pela construção das narrativas identitárias nacionais. Foi realizado um levantamento de fontes históricas e bibliografia sobre o tema. Racismo de Estado, educação eugênica, mestiçagem, mito da democracia racial e branquitude são alguns temas que precisaram ser tensionados para esta pesquisa. A educação eugênica, aliada ao racismo de Estado, pode ser entendida como presente nas fontes históricas ao longo deste texto.
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| ISSN: | 0104-6454 2357-9986 |