Justiça nas relações amorosas: uma análise dos contratos de namoro à luz da Ética de Aristóteles

Este artigo analisa a aplicabilidade da justiça aristotélica aos contratos de namoro, enfocando a transição para a união estável. A partir dos conceitos de justiça corretiva e distributiva presentes na "Ética a Nicômaco", de Aristóteles, examina-se como tais princípios podem orientar a el...

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Main Author: Camila Mara Nogueira Oliveira Penido
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí 2025-05-01
Series:Cadernos Cajuína
Subjects:
Online Access:https://v3.cadernoscajuina.pro.br/index.php/revista/article/view/955
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Summary:Este artigo analisa a aplicabilidade da justiça aristotélica aos contratos de namoro, enfocando a transição para a união estável. A partir dos conceitos de justiça corretiva e distributiva presentes na "Ética a Nicômaco", de Aristóteles, examina-se como tais princípios podem orientar a elaboração e interpretação de contratos amorosos na sociedade contemporânea. Discutem-se as características e a distinção entre namoros simples e qualificados, destacando a necessidade de proteção patrimonial e de evitar fraudes. A figura do juiz é explorada como árbitro que, ao identificar injustiças ou fraudes, busca restabelecer o equilíbrio entre as partes, assegurando-lhes direitos legítimos. A análise reforça a relevância da ética aristotélica na formulação de uma justiça que respeite tanto a autonomia individual quanto o bem comum, propondo uma visão jurídica que privilegia a equidade nas relações afetivas.
ISSN:2448-0916