Bioética e sociedade
Objetiva-se compreender a síndrome de Münchhausen a partir da descrição das suas causas, dos critérios de identificação, dos sinais clínicos, do diagnóstico e do tratamento, bem como das assistências realizadas pela Enfermagem e pela equipe interdisciplinar com interface da Bioética. Trat...
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Published: |
Editorial Neogranadina
2020-09-01
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Series: | Revista Latinoamericana de Bioética |
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Online Access: | https://revistasunimilitareduco.biteca.online/index.php/rlbi/article/view/3565 |
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author | Janaína Oliveira Barbosa Franco Rosa Silva Batistão Denise Cristina Santos Wellington Fernando Silva Ferreira Cláudia Ribeiro Vasconcelos |
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description | Objetiva-se compreender a síndrome de Münchhausen a partir da descrição das suas causas, dos critérios de identificação, dos sinais clínicos, do diagnóstico e do tratamento, bem como das assistências realizadas pela Enfermagem e pela equipe interdisciplinar com interface da Bioética. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura de caráter exploratório reflexivo, com abordagem qualitativa. Realizaram-se buscas de estudos em periódicos publicados entre 2009 e 2019; a amostra final constituiu-se por 30 artigos, além de livros, manuais e normativas. Os resultados apresentados evidenciam o conhecimento da quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, no qual a expressão “síndrome de Münchhausen imposto a si próprio” foi substituída por “transtorno factício autoimposto”, e a “síndrome de Münchhausen por procuração” foi alterada para “transtorno factício imposto a outro”, quanto à bioética. Indivíduos com o distúrbio factício tendem a buscar tratamento para si mesmo ou para outro. O comportamento desses pacientes aumenta a probabilidade de terem realmente uma doença física e até mesmo ir a óbito, causado pelo excesso de uso de medicações e pelos diversos procedimentos invasivos. Portanto, conclui-se que identificar o quadro clínico pode ser uma das primeiras iniciativas para a detecção e a prevenção. O tratamento deve se concentrar no manejo, com a possibilidade do uso da psicoterapia e de antidepressivos, antipsicóticos e ansiolíticos. A equipe de enfermagem e a multiprofissional devem estar atentas a sinais e sintomas para uma intervenção precisa e precoce, pois desempenham importante papel na identificação adequada do diagnóstico.
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publisher | Editorial Neogranadina |
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series | Revista Latinoamericana de Bioética |
spelling | doaj-art-ba83249cd715459dade739f5cb96de5a2025-02-05T08:58:19ZengEditorial NeogranadinaRevista Latinoamericana de Bioética1657-47022462-859X2020-09-01201Bioética e sociedadeJanaína Oliveira Barbosa Franco0https://orcid.org/0000-0002-4337-8404Rosa Silva Batistão1https://orcid.org/0000-0001-8986-6967Denise Cristina Santos2https://orcid.org/0000-0002-8239-903XWellington Fernando Silva Ferreira3https://orcid.org/0000-0002-9474-2421Cláudia Ribeiro Vasconcelos4https://orcid.org/0000-0003-4304-7645Centro de Educação Profissional Anisio PedrussiCentro de Educação Profissional Anisio PedrussiCentro de Educação Profissional Anisio PedrussiUniversidade Federal do ParanáCentro de Educação Profissional Anísio PedrussiObjetiva-se compreender a síndrome de Münchhausen a partir da descrição das suas causas, dos critérios de identificação, dos sinais clínicos, do diagnóstico e do tratamento, bem como das assistências realizadas pela Enfermagem e pela equipe interdisciplinar com interface da Bioética. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura de caráter exploratório reflexivo, com abordagem qualitativa. Realizaram-se buscas de estudos em periódicos publicados entre 2009 e 2019; a amostra final constituiu-se por 30 artigos, além de livros, manuais e normativas. Os resultados apresentados evidenciam o conhecimento da quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, no qual a expressão “síndrome de Münchhausen imposto a si próprio” foi substituída por “transtorno factício autoimposto”, e a “síndrome de Münchhausen por procuração” foi alterada para “transtorno factício imposto a outro”, quanto à bioética. Indivíduos com o distúrbio factício tendem a buscar tratamento para si mesmo ou para outro. O comportamento desses pacientes aumenta a probabilidade de terem realmente uma doença física e até mesmo ir a óbito, causado pelo excesso de uso de medicações e pelos diversos procedimentos invasivos. Portanto, conclui-se que identificar o quadro clínico pode ser uma das primeiras iniciativas para a detecção e a prevenção. O tratamento deve se concentrar no manejo, com a possibilidade do uso da psicoterapia e de antidepressivos, antipsicóticos e ansiolíticos. A equipe de enfermagem e a multiprofissional devem estar atentas a sinais e sintomas para uma intervenção precisa e precoce, pois desempenham importante papel na identificação adequada do diagnóstico. https://revistasunimilitareduco.biteca.online/index.php/rlbi/article/view/3565Síndrome de münchhausenTranstorno factícioMedicina psicossomáticaInterdisciplinaridadeEnfermagemBioética |
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