Jogos recreativos melhoram os fatores de risco cardiovascular em crianças e adolescentes com dislipidemia e obesidade abdominal: Um estudo piloto

O objetivo do presente estudo piloto foi verificar se a prática de jogos recreativos e cooperativos promove modificação dos fatores de risco cardiometabólicos em crianças e adolescentes. Vinte e seis estudantes (15 meninos), com idade entre oito e 12 anos, portadores de dislipidemias e/ou obesidade...

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Main Authors: Nilton Rosini, Rodrigo Rosini, Elisa Bruns, Grasiele Camillo, Marcos Machado, Edson Silva
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde 2014-02-01
Series:Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde
Subjects:
Online Access:https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/3364
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Description
Summary:O objetivo do presente estudo piloto foi verificar se a prática de jogos recreativos e cooperativos promove modificação dos fatores de risco cardiometabólicos em crianças e adolescentes. Vinte e seis estudantes (15 meninos), com idade entre oito e 12 anos, portadores de dislipidemias e/ou obesidade abdominal participaram desse estudo. As atividades recreativas e de lazer foram realizadas 2 h/dia, três vezes por semana, durante 3,5 meses, e foram supervisionadas por profissional de Educação Física. No início e no final do estudo, amostras de sangue foram coletadas (jejum 12-14 h) para as análises bioquímicas. Além disto, foram realizadas medidas antropométricas por métodos padronizados. De acordo com os resultados, houve melhoras significativas na concentração de HDL-colesterol (+3,7%), triglicérides (-25,4%), índice de Castelli I (-7,1%), ácido úrico (-15,4%), circunferência da cintura (-5,4%) e relação circunferência da cintura/altura (-4,3%). Pode-se concluir que a prática de jogos recreativos e cooperativos promoveu melhoras cardiometabólicas, particularmente nos parâmetros lipídicos e na obesidade central, nas crianças e adolescentes com dislipidemias e/ou obesidade abdominal que participaram desse estudo. Sugere-se, assim, que a atividade física na criança e no adolescente, visando à prevenção dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares, não requer a adoção de treinamento intensivo de exercícios físicos que exijam a capacidade máxima do praticante.
ISSN:1413-3482
2317-1634