Heresia e idiotia segundo Schopenhauer: hermenêutica, ceticismo e significação moral do mundo

O artigo pretende apresentar e defender a viabilidade de uma leitura da obra de Schopenhauer, em especial de sua metafísica da natureza, em uma dupla perspectiva: hermenêutica e cética; e em uma quádrupla frente: 1) levando a sério a distinção schopenhaueriana entre ser subjetivo e ser objetivo, be...

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Main Author: Ruy de Carvalho Rodrigues Jr.
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2016-09-01
Series:Ethic@: an International Journal for Moral Philosophy
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/ethic/article/view/44938
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Description
Summary:O artigo pretende apresentar e defender a viabilidade de uma leitura da obra de Schopenhauer, em especial de sua metafísica da natureza, em uma dupla perspectiva: hermenêutica e cética; e em uma quádrupla frente: 1) levando a sério a distinção schopenhaueriana entre ser subjetivo e ser objetivo, bem como, no interior deste último, entre consideração subjetiva e objetiva; 2) a partir daquilo que chamo de tese da inteligibilidade inversa; 3) concebendo o processo de objetivação da Vontade nos moldes de uma teoria dos mundos possíveis; 4) compreendendo a matéria (Materie) como noção-limite da filosofia schopenhaueriana e, esta, como uma filosofia do limite. Trata-se menos de conceber um Schopenhauer hermenêuta ou cético que tentar estabelecer um diálogo entre sua obra e uma certa concepção de hermenêutica e ceticismo. Diálogo que seria capaz de encaminhar possíveis soluções para alguns problemas que sua filosofia sempre teve dificuldade em enfrentar, como a significação profunda da noção de Vontade e as implicações cosmológicas a ela ligadas.  
ISSN:1677-2954