Práticas Integrativas e Complementares em Saúde
Introdução: No Brasil, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são abordagens terapêuticas que são oferecidas de forma integrada com a medicina convencional pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo: Identificar o conhecimento, a percepção e o interesse de diferentes profissionai...
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Format: | Article |
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Published: |
Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade
2025-01-01
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Series: | Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade |
Subjects: | |
Online Access: | https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/4047 |
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author | Marília Lúcia Coutinho Flávia Martão Flório Luciane Zanin de Souza |
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description | Introdução: No Brasil, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são abordagens terapêuticas que são oferecidas de forma integrada com a medicina convencional pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo: Identificar o conhecimento, a percepção e o interesse de diferentes profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) pelas PICS. Métodos: Estudo transversal observacional quantitativo realizado no período de julho a outubro de 2022. Foram avaliados 310 profissionais médicos, enfermeiros e dentistas de 53 unidades da ESF. Os participantes responderam a um questionário autoaplicável, semiestruturado, contendo sete questões relacionadas com o perfil da amostra (sexo, idade, estado civil, formação, tempo de formado, pós-graduação e tempo de serviço público); quatro relativas ao conhecimento (sobre PICS no curso de graduação, capacitação e/ou especialização, sobre Acupuntura, Homeopatia, Medicina Antroposófica e sobre a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares — PNPIC); seis questões sobre a percepção geral (eficiência das PICS, inclusão nos cursos de saúde, oferta nos diferentes níveis de atenção no SUS e no local de trabalho atual, inclusão das PICS no SUS e contribuição na vida profissional); e duas acerca do interesse pelo tema (interesse da comunidade e interesse dos profissionais em ter mais informações). Foram realizadas análises descritivas dos dados no programa R Core Team (2022). O teste χ2 e o teste Exato de Fisher foram utilizados para analisar as associações com a formação dos profissionais. Resultados: Do total da amostra, 79,4% era do sexo feminino, com idade média de 40,6 anos, e 54,2% era casada; 43,2% era enfermeira, 29,7% médica e 27,1% cirurgião-dentista; 72,6% tinha pós-graduação. A maioria (66,5%) não conhecia a PNPIC; considerou que as PICS são eficientes (81,6%), concorda com a inclusão das PICS no SUS (94,2%) e gostaria de obter mais conhecimento (91,3%). Não houve associação significante entre as respostas dos profissionais sobre as PICS e a formação do profissional (p>0,05). Conclusões: A formação acadêmica dos profissionais não influenciou o conhecimento e o interesse pelas PICS. Os profissionais reconhecem a eficácia dessas práticas, acreditam que devem ser ofertadas no SUS e demonstram interesse em aumentar seu conhecimento. A Acupuntura foi a prática mais conhecida, mas é pouco aplicada na Atenção Primária à Saúde (APS).
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institution | Kabale University |
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publisher | Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade |
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spelling | doaj-art-b7099a7bc86c4422bb273b06fcf520f72025-01-31T13:48:50ZengSociedade Brasileira de Medicina de Família e ComunidadeRevista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade1809-59092179-79942025-01-01194610.5712/rbmfc19(46)4047Práticas Integrativas e Complementares em SaúdeMarília Lúcia Coutinho 0Flávia Martão Flório1Luciane Zanin de Souza2Faculdade São Leopoldo Mandic – Campinas (SP), Brasil. Faculdade São Leopoldo Mandic – Campinas (SP), Brasil. Faculdade São Leopoldo Mandic – Campinas (SP), Brasil. Introdução: No Brasil, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são abordagens terapêuticas que são oferecidas de forma integrada com a medicina convencional pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo: Identificar o conhecimento, a percepção e o interesse de diferentes profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) pelas PICS. Métodos: Estudo transversal observacional quantitativo realizado no período de julho a outubro de 2022. Foram avaliados 310 profissionais médicos, enfermeiros e dentistas de 53 unidades da ESF. Os participantes responderam a um questionário autoaplicável, semiestruturado, contendo sete questões relacionadas com o perfil da amostra (sexo, idade, estado civil, formação, tempo de formado, pós-graduação e tempo de serviço público); quatro relativas ao conhecimento (sobre PICS no curso de graduação, capacitação e/ou especialização, sobre Acupuntura, Homeopatia, Medicina Antroposófica e sobre a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares — PNPIC); seis questões sobre a percepção geral (eficiência das PICS, inclusão nos cursos de saúde, oferta nos diferentes níveis de atenção no SUS e no local de trabalho atual, inclusão das PICS no SUS e contribuição na vida profissional); e duas acerca do interesse pelo tema (interesse da comunidade e interesse dos profissionais em ter mais informações). Foram realizadas análises descritivas dos dados no programa R Core Team (2022). O teste χ2 e o teste Exato de Fisher foram utilizados para analisar as associações com a formação dos profissionais. Resultados: Do total da amostra, 79,4% era do sexo feminino, com idade média de 40,6 anos, e 54,2% era casada; 43,2% era enfermeira, 29,7% médica e 27,1% cirurgião-dentista; 72,6% tinha pós-graduação. A maioria (66,5%) não conhecia a PNPIC; considerou que as PICS são eficientes (81,6%), concorda com a inclusão das PICS no SUS (94,2%) e gostaria de obter mais conhecimento (91,3%). Não houve associação significante entre as respostas dos profissionais sobre as PICS e a formação do profissional (p>0,05). Conclusões: A formação acadêmica dos profissionais não influenciou o conhecimento e o interesse pelas PICS. Os profissionais reconhecem a eficácia dessas práticas, acreditam que devem ser ofertadas no SUS e demonstram interesse em aumentar seu conhecimento. A Acupuntura foi a prática mais conhecida, mas é pouco aplicada na Atenção Primária à Saúde (APS). https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/4047Terapias complementaresPromoção da saúdeCapacitação em serviçoEducação continuadaPolítica de saúde. |
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