Pluralidade de vozes na educação: John Dewey é jazz!

Resumo: Este artigo visa contribuir para ampliar o entendimento da filosofia educacional de John Dewey, utilizando para isso a metáfora jazz. Esse gênero musical é caracterizado por conceder liberdade para que cada executante faça a sua própria interpretação da melodia, sem perder contato com a harm...

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Main Authors: Elena Barbosa Nascimento, Marcus Vinicius Cunha
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira 2025-05-01
Series:Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-66812025000100204&lng=pt&tlng=pt
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Summary:Resumo: Este artigo visa contribuir para ampliar o entendimento da filosofia educacional de John Dewey, utilizando para isso a metáfora jazz. Esse gênero musical é caracterizado por conceder liberdade para que cada executante faça a sua própria interpretação da melodia, sem perder contato com a harmonia seguida pelos demais integrantes da banda. O objetivo dessa metáfora consiste em mostrar que as propostas deweyanas tornam a educação escolar um campo permeado pela pluralidade de vozes, o que significa liberar a manifestação da individualidade de cada participante do processo educacional em busca de consensos. Essa pluralidade, que define a noção de democracia formulada por Dewey, constitui o cerne da proposta educacional deweyana, afirmação que é sustentada pelo exame das reflexões do autor acerca da linguagem. Com o propósito de inspirar a transposição dessas ideias para a sala de aula, o artigo apresenta uma atividade prática na forma de experimento de pensamento que simula uma aula de um curso que visa formar professores alinhados com a perspectiva teórica deweyana.
ISSN:2176-6681