Perfil dos atendimentos antirrábicos pós-exposição a mamíferos silvestres em região de saúde, Pernambuco, Brasil, 2014-2020
Justificativa e Objetivos: desde 2016, o Brasil não registra casos de raiva humana transmitida por cães, com a doença agora associada principalmente a mamíferos silvestres. Em Pernambuco, o último caso ocorreu em 2017, em Recife. Considerando a notificação dos atendimentos antirrábicos uma ferrament...
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| Format: | Article |
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| Published: |
Universidade de Santa Cruz do Sul
2024-12-01
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| Series: | Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção |
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| Online Access: | https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/view/19244 |
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| author | Laysa Lindaura Lau Rocha Cordeiro Maria Olívia Soares Rodrigues Louisiana Regadas de Macedo Quinino Francisco Duarte Farias Bezerra Raylene Medeiros Ferreira Costa Emília Carolle Azevedo de Oliveira |
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| description | Justificativa e Objetivos: desde 2016, o Brasil não registra casos de raiva humana transmitida por cães, com a doença agora associada principalmente a mamíferos silvestres. Em Pernambuco, o último caso ocorreu em 2017, em Recife. Considerando a notificação dos atendimentos antirrábicos uma ferramenta crucial para a vigilância epidemiológica da raiva, este estudo teve como objetivo analisar os atendimentos antirrábicos pós-exposição a mamíferos silvestres na Primeira Região de Saúde de Pernambuco entre 2014 e 2020. Métodos: estudo descritivo, analítico e transversal dos atendimentos antirrábicos humanos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Os dados foram processados utilizando o software Excel, com o teste qui-quadrado assumindo p < 0,05. Uma avaliação qualitativa foi feita para identificar registros duplicados em diferentes unidades de saúde. Resultados: foram identificados 799 atendimentos antirrábicos humanos, principalmente em adultos (20-34 anos) e pessoas pardas, sem diferença estatística entre os sexos. O morcego foi a espécie mais envolvida. Os acidentes ocorreram principalmente por mordedura, em mãos e pés, com ferimentos únicos e superficiais. A maioria das indicações profiláticas foi a soro-vacinação. Foram registradas 64 duplicidades de atendimentos em unidades de saúde distintas. Conclusão: embora a maioria das indicações profiláticas pós-exposição tenha sido adequada, os acidentes antirrábicos envolvendo mamíferos silvestres são classificados como graves. Isso destaca a importância do cumprimento rigoroso do protocolo profilático estabelecido pela autoridade sanitária. As duplicidades nos registros apontam para a necessidade de melhorias na integração dos sistemas de saúde e na capacitação dos profissionais para garantir a eficiência na notificação e tratamento dos casos. |
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| language | Portuguese |
| publishDate | 2024-12-01 |
| publisher | Universidade de Santa Cruz do Sul |
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| series | Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção |
| spelling | doaj-art-af843a81ca9c40ff95c252c00f99e15f2025-01-20T19:22:55ZporUniversidade de Santa Cruz do SulRevista de Epidemiologia e Controle de Infecção2238-33602024-12-0114310.17058/reci.v14i3.1924418618Perfil dos atendimentos antirrábicos pós-exposição a mamíferos silvestres em região de saúde, Pernambuco, Brasil, 2014-2020Laysa Lindaura Lau Rocha Cordeiro0Maria Olívia Soares Rodrigues1Louisiana Regadas de Macedo Quinino2Francisco Duarte Farias Bezerra3Raylene Medeiros Ferreira Costa4Emília Carolle Azevedo de Oliveira5Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Aggeu Magalhães, Recife, Pernambuco, BrasilSecretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Aggeu Magalhães, Recife, Pernambuco, BrasilSecretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil.Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Aggeu Magalhães, Recife, Pernambuco, Brasil Justificativa e Objetivos: desde 2016, o Brasil não registra casos de raiva humana transmitida por cães, com a doença agora associada principalmente a mamíferos silvestres. Em Pernambuco, o último caso ocorreu em 2017, em Recife. Considerando a notificação dos atendimentos antirrábicos uma ferramenta crucial para a vigilância epidemiológica da raiva, este estudo teve como objetivo analisar os atendimentos antirrábicos pós-exposição a mamíferos silvestres na Primeira Região de Saúde de Pernambuco entre 2014 e 2020. Métodos: estudo descritivo, analítico e transversal dos atendimentos antirrábicos humanos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Os dados foram processados utilizando o software Excel, com o teste qui-quadrado assumindo p < 0,05. Uma avaliação qualitativa foi feita para identificar registros duplicados em diferentes unidades de saúde. Resultados: foram identificados 799 atendimentos antirrábicos humanos, principalmente em adultos (20-34 anos) e pessoas pardas, sem diferença estatística entre os sexos. O morcego foi a espécie mais envolvida. Os acidentes ocorreram principalmente por mordedura, em mãos e pés, com ferimentos únicos e superficiais. A maioria das indicações profiláticas foi a soro-vacinação. Foram registradas 64 duplicidades de atendimentos em unidades de saúde distintas. Conclusão: embora a maioria das indicações profiláticas pós-exposição tenha sido adequada, os acidentes antirrábicos envolvendo mamíferos silvestres são classificados como graves. Isso destaca a importância do cumprimento rigoroso do protocolo profilático estabelecido pela autoridade sanitária. As duplicidades nos registros apontam para a necessidade de melhorias na integração dos sistemas de saúde e na capacitação dos profissionais para garantir a eficiência na notificação e tratamento dos casos.https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/view/19244epidemiologia; raiva; profilaxia pós-exposição; animais silvestres |
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