Classificação da nasalidade de fala de indivíduos com fissura labiopalatina com escalas ordinais distintas

RESUMO Objetivo Investigar se há diferença na classificação da hipernasalidade de fala de ouvintes não experientes usando escalas ordinais distintas; verificar a concordância dos ouvintes nas análises ao empregar estas escalas e verificar se a ordem de apresentação das escalas influencia os resulta...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Gisele Fonseca do Carmo, Jeniffer de Cássia Rillo Dutka, Flora Taube Manicardi, Beatriz Campanine Geremias, Maria Inês Pegoraro-Krook, Viviane Cristina de Castro Marino
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2025-01-01
Series:CoDAS
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822025000100311&lng=pt&tlng=pt
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
_version_ 1832542259200917504
author Gisele Fonseca do Carmo
Jeniffer de Cássia Rillo Dutka
Flora Taube Manicardi
Beatriz Campanine Geremias
Maria Inês Pegoraro-Krook
Viviane Cristina de Castro Marino
author_facet Gisele Fonseca do Carmo
Jeniffer de Cássia Rillo Dutka
Flora Taube Manicardi
Beatriz Campanine Geremias
Maria Inês Pegoraro-Krook
Viviane Cristina de Castro Marino
author_sort Gisele Fonseca do Carmo
collection DOAJ
description RESUMO Objetivo Investigar se há diferença na classificação da hipernasalidade de fala de ouvintes não experientes usando escalas ordinais distintas; verificar a concordância dos ouvintes nas análises ao empregar estas escalas e verificar se a ordem de apresentação das escalas influencia os resultados. Método Vinte acadêmicos em Fonoaudiologia classificaram os graus de hipernasalidade de 40 amostras (orais) de pacientes com fissura labiopalatina. Dez realizaram as classificações utilizando escala de 4 pontos (ausente, leve, moderada e grave) e, após duas semanas, utilizando escala de 3 pontos (ausente, pouco hipernasal e muito hipernasal). Outros dez alunos realizaram as mesmas classificações, porém em ordem inversa. As classificações foram feitas de forma remota e documentadas em um formulário. Resultados A porcentagem média de respostas corretas dos alunos, em relação ao padrão-ouro, foi significativamente maior para a escala de 3 pontos. Não houve interação significativa entre ordem de apresentação e escala para o percentual de acerto das classificações. A concordância dos alunos em relação à avaliação padrão-ouro foi regular (escala de 3 pontos) e moderada (escala de 4 pontos). A porcentagem média de concordância das análises intra-avaliador foi significativamente maior para a escala de 3 pontos. Não houve interação significativa entre ordem de apresentação e escala para o percentual das classificações intra-avaliadores. O índice de coeficiente Kappa mostrou concordância intra-avaliador mais favorável para a escala reduzida. Conclusão A escala reduzida favoreceu a classificação da hipernasalidade de fala pelos ouvintes e pode ser considerada uma importante estratégia para favorecer as avaliações iniciais de acadêmicos em Fonoaudiologia durante sua formação.
format Article
id doaj-art-ae6a07eb847b48d6bfb5882fdfb0987c
institution Kabale University
issn 2317-1782
language English
publishDate 2025-01-01
publisher Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
record_format Article
series CoDAS
spelling doaj-art-ae6a07eb847b48d6bfb5882fdfb0987c2025-02-04T07:37:33ZengSociedade Brasileira de FonoaudiologiaCoDAS2317-17822025-01-0137110.1590/2317-1782/e20240044ptClassificação da nasalidade de fala de indivíduos com fissura labiopalatina com escalas ordinais distintasGisele Fonseca do Carmohttps://orcid.org/0000-0003-2732-3048Jeniffer de Cássia Rillo Dutkahttps://orcid.org/0000-0001-9676-0052Flora Taube Manicardihttps://orcid.org/0000-0001-6298-3143Beatriz Campanine Geremiashttps://orcid.org/0000-0002-8559-7517Maria Inês Pegoraro-Krookhttps://orcid.org/0000-0001-5391-8753Viviane Cristina de Castro Marinohttps://orcid.org/0000-0003-3495-9394RESUMO Objetivo Investigar se há diferença na classificação da hipernasalidade de fala de ouvintes não experientes usando escalas ordinais distintas; verificar a concordância dos ouvintes nas análises ao empregar estas escalas e verificar se a ordem de apresentação das escalas influencia os resultados. Método Vinte acadêmicos em Fonoaudiologia classificaram os graus de hipernasalidade de 40 amostras (orais) de pacientes com fissura labiopalatina. Dez realizaram as classificações utilizando escala de 4 pontos (ausente, leve, moderada e grave) e, após duas semanas, utilizando escala de 3 pontos (ausente, pouco hipernasal e muito hipernasal). Outros dez alunos realizaram as mesmas classificações, porém em ordem inversa. As classificações foram feitas de forma remota e documentadas em um formulário. Resultados A porcentagem média de respostas corretas dos alunos, em relação ao padrão-ouro, foi significativamente maior para a escala de 3 pontos. Não houve interação significativa entre ordem de apresentação e escala para o percentual de acerto das classificações. A concordância dos alunos em relação à avaliação padrão-ouro foi regular (escala de 3 pontos) e moderada (escala de 4 pontos). A porcentagem média de concordância das análises intra-avaliador foi significativamente maior para a escala de 3 pontos. Não houve interação significativa entre ordem de apresentação e escala para o percentual das classificações intra-avaliadores. O índice de coeficiente Kappa mostrou concordância intra-avaliador mais favorável para a escala reduzida. Conclusão A escala reduzida favoreceu a classificação da hipernasalidade de fala pelos ouvintes e pode ser considerada uma importante estratégia para favorecer as avaliações iniciais de acadêmicos em Fonoaudiologia durante sua formação.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822025000100311&lng=pt&tlng=ptFissura PalatinaInsuficiência VelofaríngeaDistúrbios da FalaPercepção da FalaFala
spellingShingle Gisele Fonseca do Carmo
Jeniffer de Cássia Rillo Dutka
Flora Taube Manicardi
Beatriz Campanine Geremias
Maria Inês Pegoraro-Krook
Viviane Cristina de Castro Marino
Classificação da nasalidade de fala de indivíduos com fissura labiopalatina com escalas ordinais distintas
CoDAS
Fissura Palatina
Insuficiência Velofaríngea
Distúrbios da Fala
Percepção da Fala
Fala
title Classificação da nasalidade de fala de indivíduos com fissura labiopalatina com escalas ordinais distintas
title_full Classificação da nasalidade de fala de indivíduos com fissura labiopalatina com escalas ordinais distintas
title_fullStr Classificação da nasalidade de fala de indivíduos com fissura labiopalatina com escalas ordinais distintas
title_full_unstemmed Classificação da nasalidade de fala de indivíduos com fissura labiopalatina com escalas ordinais distintas
title_short Classificação da nasalidade de fala de indivíduos com fissura labiopalatina com escalas ordinais distintas
title_sort classificacao da nasalidade de fala de individuos com fissura labiopalatina com escalas ordinais distintas
topic Fissura Palatina
Insuficiência Velofaríngea
Distúrbios da Fala
Percepção da Fala
Fala
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822025000100311&lng=pt&tlng=pt
work_keys_str_mv AT giselefonsecadocarmo classificacaodanasalidadedefaladeindividuoscomfissuralabiopalatinacomescalasordinaisdistintas
AT jenifferdecassiarillodutka classificacaodanasalidadedefaladeindividuoscomfissuralabiopalatinacomescalasordinaisdistintas
AT florataubemanicardi classificacaodanasalidadedefaladeindividuoscomfissuralabiopalatinacomescalasordinaisdistintas
AT beatrizcampaninegeremias classificacaodanasalidadedefaladeindividuoscomfissuralabiopalatinacomescalasordinaisdistintas
AT mariainespegorarokrook classificacaodanasalidadedefaladeindividuoscomfissuralabiopalatinacomescalasordinaisdistintas
AT vivianecristinadecastromarino classificacaodanasalidadedefaladeindividuoscomfissuralabiopalatinacomescalasordinaisdistintas