Trabalho, saúde mental, qualidade de vida e suporte social de agentes comunitários de saúde durante e pós-pandemia de COVID-19 sob o recorte de gênero

Esse estudo objetivou avaliar a saúde mental, qualidade de vida, suporte social e atividades desenvolvidas por agentes comunitários de saúde (ACS) durante e após uma crise sanitária, sob o recorte de gênero. Estudo multicêntrico, quantitativo, longitudinal, realizado em oito cidades do Nordeste bras...

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Main Authors: Grayce Alencar Albuquerque, Regina Glaucia Lucena Aguiar Ferreira, Andréa Silvia Walter de Aguiar, Isabella Lima Barbosa Campelo, Maria Socorro de Araújo Dias, Anya Pimentel Gomes Fernandes Vieira-Meyer
Format: Article
Language:English
Published: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz 2025-07-01
Series:Cadernos de Saúde Pública
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2025000601401&lng=pt&tlng=pt
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Summary:Esse estudo objetivou avaliar a saúde mental, qualidade de vida, suporte social e atividades desenvolvidas por agentes comunitários de saúde (ACS) durante e após uma crise sanitária, sob o recorte de gênero. Estudo multicêntrico, quantitativo, longitudinal, realizado em oito cidades do Nordeste brasileiro, nos anos 2021 e 2023, com 705 ACS pareados por meio do propensity score matching, que responderam a questionários validados, analisados sob o recorte de gênero (masculino e feminino), tempo (durante e após a pandemia de COVID-19) e interação entre estes. Efeito do tempo foi observado frente à violência nos territórios, atividades desenvolvidas, ansiedade para o coronavírus, saúde mental e qualidade de vida. Identificou-se efeito do gênero na redução do suporte social (amigos) em ACS mulheres e maior realização de visitas domiciliares e atividades do Programa Saúde nas Escolas por ACS homens. Interação entre gênero e tempo foi observada por meio da redução de violência contra ACS do gênero feminino e aumento no gênero masculino entre os tempos estudados. Embora homens e mulheres compartilhem os mesmos dilemas e dificuldades no exercício da função ACS, recai sobre as profissionais femininas as implicações do gênero, havendo neste público, maior desgaste físico e emocional e maior susceptibilidade ao adoecimento, especialmente em momentos de crises sanitárias.
ISSN:1678-4464