O movimento estudantil enquanto forma organizacional de luta e resistência: o caso do “OcupaUF”

As formas organizativas destoantes da lógica de mercado, apesar de marginalizadas, constituem um campo fértil de estudos. O objeto deste artigo é o movimento de ocupação ocorrido em uma universidade federal localizada em Minas Gerais, motivado pela votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC)...

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Main Authors: Ana Paula Gonçalves Doro, Débora Magalhães Kirchmair, Ângelo Brigato Ésther, Yanne Cristina Ribeiro Orozimbo
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2020-01-01
Series:Revista Gestão Universitária na América Latina
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/gual/article/view/58596
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Description
Summary:As formas organizativas destoantes da lógica de mercado, apesar de marginalizadas, constituem um campo fértil de estudos. O objeto deste artigo é o movimento de ocupação ocorrido em uma universidade federal localizada em Minas Gerais, motivado pela votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 do governo Michel Temer, a qual previa o congelamento dos gastos com saúde e educação no Brasil durante 20 anos. Buscou- se compreender a estrutura e a dinâmica do referido movimento que realizou a ocupação do espaço da universidade como forma de resistência. Os resultados apontam para práticas organizativas horizontais, com predomínio da tomada de decisão coletiva e para o fortalecimento do movimento estudantil.
ISSN:1983-4535