Angústia, de Graciliano Ramos: o acervo da José Olympio e a restituição do texto do romance
A obra de Graciliano Ramos entrou em domínio público em 1º de janeiro de 2024. Desde então, a editora Todavia deu início à publicação da coleção Graciliano Ramos, com o objetivo de levar aos leitores, em edições enfim pautadas pela restituição do último ânimo autoral, os títulos publicados em vida...
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| Main Author: | |
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| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Universidade de São Paulo
2025-05-01
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| Series: | Manuscrítica |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://revistas.usp.br/manuscritica/article/view/234799 |
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| Summary: | A obra de Graciliano Ramos entrou em domínio público em 1º de janeiro de 2024. Desde então, a editora Todavia deu início à publicação da coleção Graciliano Ramos, com o objetivo de levar aos leitores, em edições enfim pautadas pela restituição do último ânimo autoral, os títulos publicados em vida pelo escritor, bem como obras inéditas. Até o momento saíram dois romances (Angústia e Vidas secas), bem como o livro infantil Os filhos da coruja (2024), resultante de um poema manuscrito nunca antes impresso. Tendo em vista tal iniciativa, o presente artigo visa tratar do trabalho de estabelecimento de texto de Angústia (2024), para o qual se produziu uma edição crítica de base, considerando não apenas fatores biográficos e cronológicos, mas também o cotejo de uma miríade ampla de versões (doze ao todo) produzidas antes do falecimento do autor alagoano em março de 1953. Em meio a esse material, destacam-se muitos manuscritos modernos: provas tipográficas, exemplares de trabalho e datiloscritos que pertenciam originalmente ao arquivo da Livraria José Olympio Editora e hoje se encontram sob a guarda tanto do Arquivo do Instituto de Estudos Brasileiros, quanto da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, ambas instituições da Universidade de São Paulo.
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| ISSN: | 1415-4498 2596-2477 |