Reestruturação econômica - o caso neozelandês

As reformas que estão sendo promovidas na economia brasileira têm gerado muita incerteza e ansiedade em praticamente todos os setores da sociedade. A agricultura não está isenta deste processo e também sofre as conseqüências dos ajustes que estão sendo promovidos. Com a abertura da economia para me...

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Bibliographic Details
Main Author: Airton Spies
Format: Article
Language:English
Published: Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina 1996-03-01
Series:Agropecuária Catarinense
Subjects:
Online Access:https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/2096
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Description
Summary:As reformas que estão sendo promovidas na economia brasileira têm gerado muita incerteza e ansiedade em praticamente todos os setores da sociedade. A agricultura não está isenta deste processo e também sofre as conseqüências dos ajustes que estão sendo promovidos. Com a abertura da economia para mercados externos, novos concorrentes terão que ser enfrentados e, com a redução dos subsídios para o setor, a rentabilidade das atividades a curto prazo pode diminuir. Neste artigo, fazemos uma análise do histórico e das conseqüências para a agricultura do processo de desregulamentação de sua economia, iniciado em 1984. O trabalho é resultado de um estudo piloto que realizamos naquele país, investigando documentos, e de uma pesquisa de campo, entrevistando agricultores para captar os seus pontos de vista sobre o processo. Conclui-se que algumas lições podem ser aprendidas com o exemplo da Nova Zelândia, mas definitivamente, o modelo não pode ser aplicado em outras realidades. O processo mudou a mentalidade dos  agricultores, abriu-lhes a cabeça para enxergar novas oportunidades, superando a chamada “cegueira de paradigma” e reafirmou-lhes que a agricultura acaba para alguns, mas nunca acabará para todos.
ISSN:0103-0779
2525-6076