A dedução das categorias como garantia da possibilidade dos juízos sintéticos a priori

Este trabalho aborda a caracterização epistemológica inerente à estrutura proposicional definida, problematizada e justificada por Kant como “juízo sintético a priori”. Inicialmente, o problema é especificado, a partir da argumentação de Kant na primeira edição da Crítica da razão pura, assim como n...

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Main Authors: Adriano Perin, Danilo Ribeiro Medeiros, Gabriel Dutra Henrique
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) 2022-10-01
Series:Perspectiva Filosófica
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/perspectivafilosofica/article/view/252323
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Description
Summary:Este trabalho aborda a caracterização epistemológica inerente à estrutura proposicional definida, problematizada e justificada por Kant como “juízo sintético a priori”. Inicialmente, o problema é especificado, a partir da argumentação de Kant na primeira edição da Crítica da razão pura, assim como no interlúdio dos Prolegômenos e, por fim, na sua versão definitiva dos textos dos Progressos da metafísica e da segunda edição da Crítica da razão pura. Depois, são apresentadas, descritas e justificadas as ferramentas oferecidas por Kant para abordagem do problema, a saber, intuições no domínio da sensibilidade e conceitos no domínio do entendimento. Por fim, é analisado o argumento da dedução das categorias apresentado na segunda edição da Crítica da razão pura, enquanto fundamento de prova da possibilidade dos juízos sintéticos a priori. A conclusão apresentada é a de que o argumento da dedução das categorias da segunda edição da Crítica fornece a prova cabal de justificação das proposições científicas enquanto juízos sintéticos a priori.
ISSN:0104-6454
2357-9986