Uso de estudos de caso no ensino de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs): Uma abordagem ativa para o pensamento crítico a partir da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)

A abordagem do ensino de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) no ambiente escolar enfrenta desafios significativos, exigindo estratégias inovadoras que vão além da simples transmissão de informações. Este artigo analisa como metodologias ativas, como a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)...

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Main Authors: Maria Letícia Barbosa Pereira Aquino, Jarielson Silva Acioli, Lino do Nascimento Filho, Jhonatan Ferreira da Silva, Lucas Marcos Amorim da Silva, Dalton Ferreira Matos
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Alagoas 2025-07-01
Series:Diversitas Journal
Subjects:
Online Access:https://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/3428
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Description
Summary:A abordagem do ensino de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) no ambiente escolar enfrenta desafios significativos, exigindo estratégias inovadoras que vão além da simples transmissão de informações. Este artigo analisa como metodologias ativas, como a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) e os estudos de caso fictícios, podem transformar o ensino desse tema, promovendo um aprendizado mais dinâmico, contextualizado e eficaz. Por meio de uma revisão de literatura abrangendo publicações de 2015 a 2025, discutem-se os fundamentos e benefícios dessas práticas pedagógicas na promoção do pensamento crítico, da resolução de problemas e da tomada de decisões conscientes pelos estudantes. Os estudos de caso fictícios destacam-se como ferramentas que permitem explorar dimensões biológicas, sociais e culturais das ISTs em um ambiente controlado, mas realista, promovendo a discussão aberta e a reflexão ética. A educação sexual mediada por essas abordagens contribui para a desconstrução de tabus e estigmas, além de fomentar atitudes preventivas e responsáveis. Apesar dos avanços, ainda existem barreiras relacionadas à formação docente, aos recursos disponíveis e à resistência cultural, que precisam ser superadas para ampliar o impacto positivo dessas metodologias. Os resultados indicam que as práticas inovadoras fortalecem a educação em saúde, preparando os jovens para lidar com questões de saúde pública de maneira mais crítica e informada. Assim, o ensino de ISTs torna-se não apenas uma ferramenta educativa, mas também um agente transformador na promoção da saúde sexual e reprodutiva.
ISSN:2525-5215