Progresso e regressão sob a dialética entre o particular e o universal
Pretende-se nesse artigo confrontar as posições de Theodor Adorno e Friedrich Hegel acerca da concepção de progresso, inferidas do rearranjo adorniano das categorias de particular e universal, que depreendem da filosofia hegeliana. O propósito é expor a crítica de Adorno, formulada na Dia...
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| Main Author: | |
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| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
2024-11-01
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| Series: | Filosofia Unisinos |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/27034 |
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| Summary: | Pretende-se nesse artigo confrontar as posições de Theodor Adorno e Friedrich Hegel acerca da concepção de progresso, inferidas do rearranjo adorniano das categorias de particular e universal, que depreendem da filosofia hegeliana. O propósito é expor a crítica de Adorno, formulada na Dialética negativa, à noção de Hegel de que o curso da história universal é a realização efetiva do progresso do espírito do mundo em suas figuras particulares. Para tanto, o particular e o universal serão tomados como categorias explicativas da crítica adorniana à totalidade e à sistematicidade, no intuito de realocar o particular no interior da dialética, enfatizando seu caráter não identitário e resistente à sistematicidade e às formas de totalidade com pretensões universalizantes; em seguida, evocar-se-á os elementos da filosofia da história de Walter Benjamin presentes no pensamento de Adorno, para que, por fim, se sustente a hipótese de que a marcha do espírito condiz menos com o progresso, porém, muito mais com a regressão, o que ocorre na medida em que o progresso se serve de uma narrativa que oblitera a violência e a dominação do universal sobre o particular, ao ocultar as contradições deflagradas no contexto da marcha da história do espírito do mundo.
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| ISSN: | 1984-8234 |