Transposição da artéria gastroduodenal na reconstrução vascular de lesão invasiva do hilo hepático por metástase de adenocarcinoma colorretal: relato de caso

Resumo O câncer colorretal é um dos cânceres mais prevalentes no Brasil. A hepatectomia para metastasectomia é essencial no aumento da sobrevida livre de doença, com a possibilidade de cura. A viabilidade da hepatectomia depende de fatores relacionados ao fígado remanescente. Neste artigo, um caso d...

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Main Authors: Lucas Lourenço de Oliveira, Iasmin Maria Rodrigues Saldanha, Yago Eloy Souza Barbosa, Renato Mazon Lima Verde Leal, Abner Moreira Sampaio, Annya Costa Araújo de Macedo Goes, Marcelo Leite Vieira Costa
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) 2025-01-01
Series:Jornal Vascular Brasileiro
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492024000100617&lng=pt&tlng=pt
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Summary:Resumo O câncer colorretal é um dos cânceres mais prevalentes no Brasil. A hepatectomia para metastasectomia é essencial no aumento da sobrevida livre de doença, com a possibilidade de cura. A viabilidade da hepatectomia depende de fatores relacionados ao fígado remanescente. Neste artigo, um caso de metastasectomia hepática é reportado em uma paciente do sexo feminino, de 47 anos, portadora de adenocarcinoma colônico, submetida no mesmo ato cirúrgico à reconstrução vascular. Realizou-se a ressecção da massa intra-hepática, com a transposição da artéria gastroduodenal por meio da anastomose da artéria gastroduodenal e artéria hepática direita em sutura contínua, sem intercorrências. Conclui-se que a anastomose vascular nas metastasectomias hepáticas é um procedimento complexo que requer habilidade e experiência do cirurgião. A taxa de sucesso é elevada, mas há a possibilidade de complicações. Os dados recentes sugerem que a reconstrução vascular não altera a sobrevida global livre de doença, mas são necessários mais estudos.
ISSN:1677-7301