Diagnóstico ambiental dos fragmentos florestais do município de Areia-PB nos anos de 1986 e 2001

As florestas em todo o mundo vêm sofrendo processos de devastação. As florestas tropicais, embora possuam grande exuberância e riqueza em biodiversidade, também não foram poupadas do desmatamento. No Brasil a Floresta Atlântica foi quase que totalmente destruída em função principalmente da produção...

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Main Authors: Maria José Vicente de Barros, Leonaldo Alves de Andrade, Paulo Roberto de Oliveira Rosa
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Londrina 2010-08-01
Series:Geografia (Londrina)
Subjects:
Online Access:https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/5498
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Description
Summary:As florestas em todo o mundo vêm sofrendo processos de devastação. As florestas tropicais, embora possuam grande exuberância e riqueza em biodiversidade, também não foram poupadas do desmatamento. No Brasil a Floresta Atlântica foi quase que totalmente destruída em função principalmente da produção agrícola, restando alguns remanescentes que se encontram de forma bastante fragmentada. No Nordeste, a faixa de domínio da Mata Atlântica apresenta-se mais estreita do que nos estados ao sul da região, entretanto sua destruição foi intensificada pela expansão da cana-de-açúcar. No Estado da Paraíba, esse bioma está distribuído na faixa litorânea denominada Zona da Mata, apresentando alguns enclaves no interior do Estado, na zona do Brejo. Objetivou-se neste trabalho inventariar a cobertura vegetal do Município de Areia – parte integrante do Brejo paraibano – em dois momentos distintos, correspondentes a 1986 e 2001. Para tanto, foram utilizados imagens dos sensores TM/Landsat-5 e ETM/Landsat-7, técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento. Foram identificadas duas principais tipologias florestais diferentes no município: Floresta Ombrófila Aberta e Savana Estépica. As análises estatísticas referentes aos dados de área de cada tipologia com ênfase nos fragmentos de Floresta Ombrófila Aberta revelaram que no intervalo de 15 anos a cobertura vegetal teve um recuo na ordem de 23%. O diagnóstico da cobertura vegetal denota a necessidade de políticas que contemplem tanto a conservação dos remanescentes, quanto a recomposição em áreas prioritárias, como as encostas de declividade acentuada.
ISSN:2447-1747