A tragédia como gênero literário e a negação da “justiça poética” no terceiro livro de O mundo como vontade e representação, de Schopenhauer
O gênero literário da tragédia é apontado por Schopenhauer, no parágrafo 51 de O mundo como vontade e representação, como a mais perfeita tradução da visão de mundo característica de sua filosofia. No capítulo citado, Schopenhauer faz uma crítica ao recurso literário denominado “Justiça poética”, a...
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| Published: |
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
2015-12-01
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| Series: | Voluntas |
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| Online Access: | https://periodicos.ufsm.br/voluntas/article/view/33792 |
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| author | Eli Vagner Francisco Rodrigues |
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| collection | DOAJ |
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O gênero literário da tragédia é apontado por Schopenhauer, no parágrafo 51 de O mundo como vontade e representação, como a mais perfeita tradução da visão de mundo característica de sua filosofia. No capítulo citado, Schopenhauer faz uma crítica ao recurso literário denominado “Justiça poética”, apontando-o como um recurso que subverteria completamente a essência deste gênero. Este artigo apresenta uma análise dos argumentos de Schopenhauer contra o uso do recurso da justiça poética, além de apresentar, em linhas gerais, as teses de Schopenhauer sobre o gênero da tragédia em relação à sua filosofia. Para Schopenhauer, o sentido verdadeiro da tragédia reside na profunda intelecção de que os heróis não expiam os erros cometidos na ação dramática, mas que pagam, com o fatalismo final característico do gênero, pelo próprio pecado original, isto é, a culpa pela própria existência.
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| publisher | Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) |
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