Análise do Câncer de Próstata na Rede de Atenção Oncológica do Espírito Santo, Brasil
Introdução: Os Registros Hospitalares de Câncer (RHC) são fontes sistemáticas de informações, instalados em hospitais gerais/especializados em oncologia, com intuito de coletar dados referentes ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes atendidos nessas instituições. Objetivo: Analisa...
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Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Instituto Nacional de Câncer (INCA)
2025-02-01
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Series: | Revista Brasileira de Cancerologia |
Subjects: | |
Online Access: | https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/4920 |
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Summary: | Introdução: Os Registros Hospitalares de Câncer (RHC) são fontes sistemáticas de informações, instalados em hospitais gerais/especializados em oncologia, com intuito de coletar dados referentes ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes atendidos nessas instituições. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico de pacientes com câncer de próstata em seguimento na Rede de Atenção Oncológica (RAO) de um Estado do Sudeste brasileiro. Método: Estudo descritivo de base hospitalar. Os dados secundários foram obtidos via ficha de registro do tumor dos RHC de toda RAO estadual (2000-2020). A amostra foi estratificada entre casos analíticos e não analíticos e os grupos comparados usando os testes t-Student e qui-quadrado de Pearson, além disso, uma regressão logística binária foi conduzida. Resultados: Recuperaram-se 13.519 registros de neoplasias prostáticas de 2000-2020, dos quais 9.838 eram casos analíticos e 3.681 não analíticos. A presente série histórica exibiu tendência crescente (p<0,001). A idade média dos pacientes foi de 69 anos. Além disso, 67,91% foram encaminhados pelo SUS, 95,74% apresentaram a ocorrência de apenas um tumor primário, sendo o tumor classificado como adenocarcinoma em 98% dos registros. O primeiro tratamento recebido no hospital foi a cirurgia em 23,68%, seguida por hormonioterapia em 21,01% dos casos. As variáveis ‘origem de encaminhamento’ (X²(1)=18,27;p<0,001) e ‘diagnóstico e tratamento anterior’ (X²(3)=1516,83;p<0,001) foram preditoras para a variável ‘tipo de caso’ (analítico e não analítico). Conclusão: Houve tendência de crescimento no número registros de câncer de próstata com o passar dos anos no Estado, apresentando tropismo para homens idosos, casados e com baixa nível educacional e casos analíticos.
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ISSN: | 2176-9745 |