O papel dos desejos na ética aristotélica

Desde os primórdios da filosofia, se questiona a natureza do desejo e seu papel na busca pela felicidade. Aristóteles, preocupado em compreender como alcançar a vida virtuosa e plena, na obra Ética a Nicômaco apresenta a persuasão da alma não-racional como um caminho fundamental para a aquisição da...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Author: Carla Barreto
Format: Article
Language:English
Published: Faculdade Católica de Fortaleza 2024-12-01
Series:Logos & Culturas
Subjects:
Online Access:https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/logosculturas/article/view/544
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:Desde os primórdios da filosofia, se questiona a natureza do desejo e seu papel na busca pela felicidade. Aristóteles, preocupado em compreender como alcançar a vida virtuosa e plena, na obra Ética a Nicômaco apresenta a persuasão da alma não-racional como um caminho fundamental para a aquisição da virtude. Diferente da visão tradicional que coloca a razão como única fonte da moralidade, Aristóteles não mostra o mesmo desfavorecimento da participação do nãoracional na vida feliz. O Estagirita defende que o desejo desempenha um caráter crucial na construção da moralidade do indivíduo, uma vez que o desejo alinhado com os comandos da razão possibilita pavimentar o caminho para a felicidade. Nesta pesquisa embarcamos na psicologia moral aristotélica, explorando como o desejo pode ser moldado para buscar o que é bom e agir de acordo com os princípios da racionalidade.
ISSN:2763-986X