Territorialidades fluidas: corsários franceses e tráfico negreiro no Rio da Prata (1796-1799). Tensões locais-tensões globais

RESUMO Entre 1798 e 1799 dois corsários franceses, o capitão Carbonell e o capitão Le Bozec utilizaram o porto de Montevidéu como base para conduzir suas presas. O modus operandi destes, comandantes da corveta Le Grand Bonaparte e da fragata La Republicaine, respectivamente, foi o de espreitar suas...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Author: Maria Verónica Secreto
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Series:Topoi
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2016000200419&lng=en&tlng=en
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:RESUMO Entre 1798 e 1799 dois corsários franceses, o capitão Carbonell e o capitão Le Bozec utilizaram o porto de Montevidéu como base para conduzir suas presas. O modus operandi destes, comandantes da corveta Le Grand Bonaparte e da fragata La Republicaine, respectivamente, foi o de espreitar suas presas perto do Rio de Janeiro, águas marítimas pelas quais navegavam inimigos da França: portugueses e ingleses. A presa era conduzida até o porto de Montevidéu para vender seu produto: os carregamentos e navios. As ações dos capitães Carbonell e Le Bozec desnudam um conjunto de relações do espaço platino. As ações dos dois corsários evidenciam algumas das tensões ao interior da classe comerciante, sobretudo, o conflito entre os comerciantes vinculados a Cádiz e os vinculados ao Brasil.
ISSN:2237-101X