A luta pelo uso da maconha medicinal no Brasil: os limites das alianças e a atuação do biopoder
Em 2014, a luta de famílias pela regulamentação no Brasil do canabidiol (CBD), um dos canabinoides da cannabis sativa, trouxe força ao debate público sobre o uso medicinal na planta. O CBD, assim, passou a ser legal no país. Com o uso de teorias e métodos associados ao mapeamento de controvérsias, e...
Saved in:
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Gujarati |
Published: |
Aline de Amorim C. Viana
2024-12-01
|
Series: | Estudos de Sociologia |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revsocio/article/view/243620/48643 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
_version_ | 1832542655823740928 |
---|---|
author | Monique Batista de Oliveira |
author_facet | Monique Batista de Oliveira |
author_sort | Monique Batista de Oliveira |
collection | DOAJ |
description | Em 2014, a luta de famílias pela regulamentação no Brasil do canabidiol (CBD), um dos canabinoides da cannabis sativa, trouxe força ao debate público sobre o uso medicinal na planta. O CBD, assim, passou a ser legal no país. Com o uso de teorias e métodos associados ao mapeamento de controvérsias, esse trabalho tem dois objetivos principais: 1) mostrar quais associações institucionais e de indivíduos possibilitaram essa regulamentação; e 2) como conceitos como o biopoder (Foucault) e agenciamento (Deleuze e Guattari) podem contribuir para entender o movimento dessa rede. Enquanto o mapeamento demonstra que a conexão entre demandas de famílias com o ativismo histórico da cannabis foi essencial para que uma necessidade individual se transformasse em luta coletiva, conceitos como o biopoder e agenciamento mostram as limitações e possibilidades dessa aliança. Agenciamentos e linhas de fuga apontam como a rede se movimenta para além da demanda discursiva específica dos atores para debates mais amplos sobre o entendimento da ciência, da medicina e do papel de agências reguladoras. Há uma tendência de atores institucionais, contudo, de atuar no lado da vida (uso medicinal em crianças), deixando a guerra às drogas (o deixar morrer) de fora do debate público. |
format | Article |
id | doaj-art-6bb0a5095c3b4f6888d127dbb3a659fa |
institution | Kabale University |
issn | 1415-000X 2317-5427 |
language | Gujarati |
publishDate | 2024-12-01 |
publisher | Aline de Amorim C. Viana |
record_format | Article |
series | Estudos de Sociologia |
spelling | doaj-art-6bb0a5095c3b4f6888d127dbb3a659fa2025-02-03T19:15:56ZgujAline de Amorim C. VianaEstudos de Sociologia1415-000X2317-54272024-12-0103300118doi.org/10.51359/2317-5427.2024.243620A luta pelo uso da maconha medicinal no Brasil: os limites das alianças e a atuação do biopoderMonique Batista de Oliveira0https://orcid.org/0000-0002-7642-0971Universidade de São PauloEm 2014, a luta de famílias pela regulamentação no Brasil do canabidiol (CBD), um dos canabinoides da cannabis sativa, trouxe força ao debate público sobre o uso medicinal na planta. O CBD, assim, passou a ser legal no país. Com o uso de teorias e métodos associados ao mapeamento de controvérsias, esse trabalho tem dois objetivos principais: 1) mostrar quais associações institucionais e de indivíduos possibilitaram essa regulamentação; e 2) como conceitos como o biopoder (Foucault) e agenciamento (Deleuze e Guattari) podem contribuir para entender o movimento dessa rede. Enquanto o mapeamento demonstra que a conexão entre demandas de famílias com o ativismo histórico da cannabis foi essencial para que uma necessidade individual se transformasse em luta coletiva, conceitos como o biopoder e agenciamento mostram as limitações e possibilidades dessa aliança. Agenciamentos e linhas de fuga apontam como a rede se movimenta para além da demanda discursiva específica dos atores para debates mais amplos sobre o entendimento da ciência, da medicina e do papel de agências reguladoras. Há uma tendência de atores institucionais, contudo, de atuar no lado da vida (uso medicinal em crianças), deixando a guerra às drogas (o deixar morrer) de fora do debate público.https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revsocio/article/view/243620/48643teoria ator-redemaconha – uso terapêuticocanabidiolciência cidadã |
spellingShingle | Monique Batista de Oliveira A luta pelo uso da maconha medicinal no Brasil: os limites das alianças e a atuação do biopoder Estudos de Sociologia teoria ator-rede maconha – uso terapêutico canabidiol ciência cidadã |
title | A luta pelo uso da maconha medicinal no Brasil: os limites das alianças e a atuação do biopoder |
title_full | A luta pelo uso da maconha medicinal no Brasil: os limites das alianças e a atuação do biopoder |
title_fullStr | A luta pelo uso da maconha medicinal no Brasil: os limites das alianças e a atuação do biopoder |
title_full_unstemmed | A luta pelo uso da maconha medicinal no Brasil: os limites das alianças e a atuação do biopoder |
title_short | A luta pelo uso da maconha medicinal no Brasil: os limites das alianças e a atuação do biopoder |
title_sort | luta pelo uso da maconha medicinal no brasil os limites das aliancas e a atuacao do biopoder |
topic | teoria ator-rede maconha – uso terapêutico canabidiol ciência cidadã |
url | https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revsocio/article/view/243620/48643 |
work_keys_str_mv | AT moniquebatistadeoliveira alutapelousodamaconhamedicinalnobrasiloslimitesdasaliancaseaatuacaodobiopoder AT moniquebatistadeoliveira lutapelousodamaconhamedicinalnobrasiloslimitesdasaliancaseaatuacaodobiopoder |