Prevalência de erros refracionais e fatores associados em crianças no período pré-pandemia da COVID-19 na Região Sul do Brasil

RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência de erros refracionais em crianças e sua associação com faixa etária, sexo cor de pele/raça em período pré-pandemia. Métodos: Este estudo retrospectivo transversal analisou dados de 1.086 crianças com idade média de 9,1 (zero a 15 anos) submetidas a exame de r...

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Main Authors: Flávia Pirolli, Eduardo Soares Maia Vieira de Souza, Tacyana Piccinin, Tiago Tomaz de Souza
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Oftalmologia 2025-01-01
Series:Revista Brasileira de Oftalmologia
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Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802025000100200&lng=pt&tlng=pt
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description RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência de erros refracionais em crianças e sua associação com faixa etária, sexo cor de pele/raça em período pré-pandemia. Métodos: Este estudo retrospectivo transversal analisou dados de 1.086 crianças com idade média de 9,1 (zero a 15 anos) submetidas a exame de refração sob cicloplegia entre os anos de 2015 e 2019. Miopia foi definida como equivalente esférico −0,50 dioptrias (D) ou mais; hipermetropia como +2,0D e astigmatismo −0,50 D. Os equivalentes esféricos ainda foram subdivididos em grupos, conforme valores em dioptrias, e correlacionados com as variáveis coletadas. Resultados: Houve maior prevalência de indivíduos do gênero feminino (52,4%), na faixa etária de 6 a 10 anos (63,0%) e de cor de pele/raça branca (54,9%). O astigmatismo foi o erro refracional mais prevalente em todas as faixas etárias (27,3%), a miopia esteve presente em 14,8% da amostra e e a hipermetropia em 6,6%. Houve associação entre a faixa etária > 11 anos e prevalência de miopia e astigmatismo. Não houve associação entre os erros refracionais com as variáveis gênero, cor da pele/raça e queixas clínicas dos participantes. Conclusão: A prevalência de astigmatismo e miopia foi maior que em outras regiões do mundo. Os dados foram coletados num período pré-pandemia da COVID-19. Mais estudos poderiam contribuir para análise especialmente da progressão miópica nessa faixa etária, considerando as mudanças comportamentais em relação ao uso de telas e redução de atividades ao ar livre desta população.
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